EM TEMPO DE PANDEMIA

Nada acontece por acaso, tudo tem sentido na vida, uma flor não se desabrocha em uma manhã de sol, sem ao menos uma brisa que abane. Cada dia que passa, vai surgindo em nossas vidas uma nova história, um novo caminho a seguir e que irá fazer parte de nossas rotinas diárias. Todavia o mundo sempre foi assim, vidas que vem vidas que vão, pois o sol nasce para todos, mesmo que alguns não queiram dividir o seu brilho. Em tempo de pandemia a impressão que se tem é que a vida ficou mais vulnerável para todos os seres humanos do planeta, independentemente da sua ideologia política, credo, raça ou conta bancária, é que estamos vivendo no fio da navalha com essa nova realidade epidêmica, temos que tomar certas precauções e se reinventar, se querem viver neste caos psicossocial. Essa nova geração jamais imaginou viver esse turbilhão de incertezas neste antagonismo Social, vinda do além-mar, ou dos dejetos dos seres humanos exposto a céu aberto pelo mundo afora. Outro dia alguém me perguntou o que seria tudo isso... Será o fim de uma nova era cabalística meramente cultural ou o começo de um novo mundo energizado de esperança e cores renovadas transbordando amor e esperança. Não sei lhe dizer, o importante é saber respeitar a tudo e a todos que habitam esse retumbante planeta terra, a mães de todos nós. Só agora muitos estão aprendendo valorizar as coisas simples da vida, o verdadeiro sentido do amor e da fé em Deus. Tudo na vida passa se renova e as pessoas se vão, más sempre deixa seu rastro pelo chão, em tempo de incertezas concretas de um mundo acéfalo. A nossa permanência neste contexto social, é quase insignificante e uma incógnita diante de tanta grandeza no bojo desse turbilhão de ideias contemporâneas e desconexas. Se não existe fé, não existem explicações para o verdadeiro sentido da vida, a não ser a certeza da morte, pois nada é para sempre. O homem é fruto daquilo que se condensou através dos tempos, e não houve muito progresso nesses tempos idos, há não ser no âmbito do campo da ciência e tecnologia, mesmo assim, ainda não existe cura para certas doenças epidemiológica evolutiva no seio da humanidade, a vida segue para alguns, para outros é o começo do fim.