O NOVO NORMAL OU HOMO FRIGIDUS?
 
            Uma nova ordem mundial comandada por grupos distintos começa a tomar forma amparada pela globalização, a quem chamam de “O Novo Normal”.  A virtualidade ganha forma dentro de um espectro de rompimento com o que é real de fato. Num cenário há muito anunciado, o reforço de uma nova “ameaça” invisível vindo do Oriente, uniu hemisférios por correntes ideológicas semelhantes que robustecem cada vez mais a produção e o consumo mundial de bens. Uma direita que produz por livre iniciativa com raízes na revolução industrial inglesa e uma esquerda com sua locupletação gerenciada pela centralização estatal parasitária produzida por operários trabalhadores. Em cima do muro, isentões, oportunistas a espera do melhor negócio para tirar proveito próprio. O 'Novo Normal " é uma farsa! Essa pandemia para a esmagadora população mundial não tem maiores repercussões clínicas, inclusive com indivíduos assintomáticos não transmissíveis. Entretanto, um teatro perfeitamente alinhado com grupos econômicos em via de estagnação orquestrou um cenário caótico, fúnebre e de terror social, onde as ideologias se digladiam à luz da ignorância ao desconhecido. A corrupção característica dos regimes autoritários e ditatoriais de esquerda impulsionam este viés de forma organizada e aparelhada do Estado Civil, criando violações gritantes dos direitos humanos, estes,  resguardados em suas Cartas Magnas.
            Eu não acredito que a humanidade vá ser varrida da terra por este vírus chinês, talvez os mais de 40 tipos diferentes já encontrados na Calota Polar possa algum dia fazer esse serviço, mas este aí está à serviço de interesses econômicos escusos amparados por uma mídia que abandonou seu ideal de informação  com imparcialidade e passou pela deformação do  caráter de seus gestores, valendo o jargão de que tudo está à venda e tem o seu preço. Ameaças e incertezas são coisas que todo o planeta vive diariamente e não são divulgados por conveniência. Ameaças de bombas nucleares, catástrofes naturais, ameaças vindo do espaço e debaixo do chão, laboratórios oficiais e clandestinos manipulando experiências, o flagelo das drogas, alimentos modificados e modificando  geneticamente organismos, fome, guerra, doenças crônicas degenerativas e outras mais aos milhares, como assassinatos, violência urbana desenfreada e sem controle, genocídeos e acidentes. São realidades retroalimentadas por interesses de grupos diversos, com objetivos diversos, ninguém escapa à roda do sistema nesse planeta.
            O "Novo Normal" não passa de uma manobra psicológica que tenta te impor uma nova ordem de goela abaixo. Nada é normal, tudo é normal e anormal ao mesmo tempo. A normalidade é uma repetição sistemática de fatos do cotidiano. Imagine o que era o conceito de normalidade para um indivíduo nascido na Europa no ano de 1900 e viveu até os seus 85 anos de idade! Esse sim poderia falar em novo normal como "coisa nova", e a história se renova em diferentes tamanhos de escala. De toda forma é apenas o que penso, não é consenso, muito menos em tempos tão polarizados, por isso estou fora do “Normal” como coisa nova. O ser humano é surpreendente, capaz de inovar todos os dias se for preciso. Acho que desperdiçamos milhares de vidas nessa pandemia à partir de como ela surgiu. Depois veio a forma de enfrentamento, o qual se mostrou de certa maneira eficiente, com acertos e erros, porém, a máquina ideológica trabalhou e interferiu mortalmente, irresponsavelmente, não valorizando experiências exitosas de mentes brilhantes com soluções simples. Mas o simples nem sempre é interessante, não gera oportunidades, porque os conflitos de interesses de grupos estão acima do bem-estar humanitário. Os homens que detêm o poder determinam quem vive e de que forma. Esta sempre foi a ordem dos governantes ao longo de todas as civilizações, a história mostra esta demonstração de força. O normal seria seguirmos normalmente, com os cuidados todos em prática, responsabilidade social, consciência coletiva e individual. Isolar as pessoas num mundo que se mostra cada vez mais distante dos valores que forjaram as sociedades, seria criar um vírus mortalmente para as relações humanas, onde o conceito de calor humano como aproximação mútua e corporal, seria substituído por uma nova denominação para nós sobreviventes, Homo Frigidus.
 
 
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 20/06/2020
Reeditado em 03/10/2020
Código do texto: T6982953
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