O diário de uma quarentena
Em primeiro plano, saliento que é de um imenso prazer abrir a escrivaninha e cumprimentar-lhes com um boa noite! Confesso que já estava com saudades de escrever uma crônica. Com isso, não mais podia atrasar esse desejo, posto que devemos nos apressar quando a animação e a criatividade batem a porta. Embora estejamos vivenciando um dos momentos mais desafiadores da história da humanidade, somando-se à responsabilidade de ter de administrar as inúmeras informações que vêm simultaneamente, não podemos esmorecer. Quero dizer que não é hora de desistir de se comunicar (mesmo distante), de se reinventar, de criar novas memórias e de se expressar como um ser pensante. Este é um momento oportuno para colocarmos os nossos valores em prática, pois assim com certeza sairemos mais fortes. Estou convicta de que a escola da existência exige muito a arte da reflexão, por estar trazendo aprendizados de forma múltipla. Uma verdadeira metamorfose! Na educação, alunos aprendem a adquirir conhecimento usando habilidades autodidatas. Na vida, as pessoas aprendem com o Mestre dos mestres a se vacinarem contra os pensamentos antecipatórios, porque hoje, sem dúvidas, sabemos que viver o hoje é uma virtude. Na economia, vemos na prática que vidas são mais importantes que o desenvolvimento. No seio familiar, a sociedade usufrui da dádiva de estar ao lado dos seus de modo que o individualismo perde espaço. E mesmo em meio a tantas incertezas, é gratificante valorizar bem de perto as coisas mais simples da vida. Aqui nessa escola somos eternos aprendizes. E antes de mais nada, deixo aqui os meus abraços saudosos e poéticos, meus queridos leitores e amigos do Recanto!