A CAUSA DOS SOFRIMENTOS.

Qual a razão de uma pessoa comum em sua época, quando começou a ensinar livremente, como na escola grega dos peripatéticos (ambulante ou itinerante em grego), que lecionavam caminhando, ser conhecido no Planeta Terra como ninguém, mesmo sem nada liderar politicamente ou mesmo religiosamente?

A razão é que era um Ser destinado a TENTAR mudar tudo; JESUS DE NAZARÉ. Era e veio à Terra homem como nós, embora Filho do Primeiro Movimento, que tem o nome que queiram dar, uma Força criadora de TODO O UNIVERSO, amplamente chamada de Deus. Que se configure como quiser, desde BING BANG ou ENTIDADE IMATERIAL.

A história registra pouco ou quase nada a presença desse Ser incomum, sem nada reportar a historiografia da época, quando Jesus em sua brevíssima VIDA PÚBLICA, ensinou só oralmente, por palavras, condutas e gestos, e principalmente por parábolas. Somente um historiador de então, contemporâneo do Ser que morreu na Cruz, no Getsemâni, formalmente indicou Sua presença e Sua crucificação. De nome Flávio José, ou Josefo.

Alguma característica misteriosa e indefinível O distinguia de todas as outras pessoas. Jesus Cristo foi assim. Já assistiram quando uma pessoa é o centro das atenções onde chega? Algo porta essa pessoa que tem atração especialíssima.Há um traço fortíssimo diferenciador do comum.Alguma característica misteriosa e indefinível o distingue de todas as outras pessoas. Jesus Cristo era assim

A referência de Jesus era Ele mesmo. Nunca liderou tropas, ocupou cargo político, nada tinha como propriedade particular que distingue as pessoas. Como podia cativar e paralisar todos para ouvirem suas palavras onde chegava?

Se afastava pouco do local onde morava, mas atraia multidões impressionadas com suas palavras e seus feitos. Era divulgado onde iria aparecer, e se aglomeravam muitos para ouvi-lo. O que tinha de especial? Pregava o despojamento e o amor a todos em igualdade. Somente com inúmeras contradições, evangelistas descreveram sua VIDA PÚBLICA, poucos três anos quando circulou e se fez conhecer marcantemente.E a reportagem evangélica se inicia setenta anos após sua morte.

Muitas figuras históricas desaparecem dos registros mesmo com personalidades significativas e são lembradas episodicamente.

Jesus é nome em todas as bocas e em todos os momentos no mundo, no tempo e nas épocas, AC/DC, a todo instante e em toda a literatura humana após seu nascimento. Sobre Quem a literatura mais escreveu? Jesus. Por quê?

Grande parte de controvérsias inseridas nessas obras controversas envolvem as afirmações radicais que Jesus fez sobre si mesmo, afirmações que espantaram tanto seus seguidores quanto seus adversários.

Qual era a imensurável diferença de Jesus Cristo? Um homem de grande valor, só isso como tantos foram ou sua dimensão era algo mais?

Lewis, professor de Cambridge e cético mudou sua vida após concluir não ser Jesus exclusivamente um grande mestre de moral. Seria o próprio Deus feito homem.

Quem permitiu ou foi veículo, com que meios, modos ou sistemas, manuscritos ou através da história, que essa oralidade reportada chegasse até nós com todas as contradições existentes mesmo nos evangelistas? NÃO É ESTRANHO? Isso sem nada escrever ao menos, um só vocábulo. Não vejo nenhuma prédica nas igrejas realçarem esse fator único dessa vida única.

Tudo soa surpreendente quando se fala no Homem-Deus.

Jesus era como disse Paulo de Tarso, a “Ideia das Ideias”, nascedouro da inteligibilidade do mundo configurando uma nova mensagem que alterou os padrões praticados então, mas que permanecem vivos e eloquentes. E repita-se sempre a singularidade exclusiva, com vida pública por três brevíssimos anos e sem nada escrever.

Tudo que propõe novidade é escutado e avaliado sob o manto da restrição e do debate dogmático, porém a escola do Cristo, revolucionária em termos de doação, inebriava e conquistava até desafetos e inimigos que nunca viram nada igual. E era infalível a indagação: por quê? Porque ocorria na boa nova a inversão de tudo que contrariava o egoísmo. Como alguém podia se despojar de tudo que todos mais pretendiam; valores, honras, possessões, glórias, reconhecimento?

A boa nova incomodava pelo ineditismo inacreditável para as aspirações humanas, todas barradas e circunscritas ao egoísmo.

E tantos incomodados com tão pouco em suas vidas, entregues ao egoísmo, à inveja, disputas e discórdias adquiridas sem nenhum fundamento, ao invés de se voltarem para seus interiores e viverem com especialidade espiritual suas vidas e delas afastarem a catástrofe de suas almas.

POR ISSO SOFREM, E FALTA TANTA SENSIBILIDADE QUE NEM PERCEBEM A CAUSA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/06/2020
Reeditado em 19/06/2020
Código do texto: T6981876
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