ÉRAMOS PERFEITOS?

"Era uma vez em um passado não tão distante onde tudo parecia lindo, belo, pacífico e extremamente brilhante. Não havia ódios, invejas, rancores, má educação, fome, desemprego, coronavírus e nada mais."(SQN). Outro dia estava em uma praça lendo um livro e apareceram duas adolescentes tomando sorvete de pote. Ficaram cerca de 15 minutos e foram embora. O que me chamou atenção foi que uma delas deixou no banco da praça o pote quase cheio sendo que havia um cesto de lixo ao lado. No mesmo dia um jovem comendo bolachas e tomando suco ao terminar deixou no chão podendo ele tbm jogar no lixão. Não quis causar confusão e quando todos saíram recolhi tudo e joguei fora. Perguntei a mim mesmo: "Que tipo de educação de fato nós precisamos: Será que é de mais universidades, matemática, ciência, química, física, tecnologia, geografia (todas elas importantíssimas diga-se de passagem) ou precisamos primeiramente voltarmos em um tempo que embora imperfeito, existia um pouco mais de ética e respeito? Porque parece que para o homem ocidental do século 21 não existe limite para mais nada. É o vizinho, por exemplo, que põe música alta e não está nem aí se no apartamento abaixo ou ao lado há uma senhora de idade, um recém nascido, um (a) trabalhador que a madrugada inteira trabalhou e que, portanto, precisa descansar. No campo da sexualidade parece que tudo é válido, natural e incentivado. É homem com homem, mulher com mulher, homem + mulher + homem, mulher + homem + mulher (obviamente vão me chamar de homofóbico, não tem problemas), enfim, vale tudo. É o marido (serve para à esposa tbm) casado por 15, 20, 30 anos que de repente chega na família e diz que está apaixonado pela meninona de 18, 20 ou 23 anos, por isso, tem direito a ser feliz. Ou a mulher que transa de forma consensual, engravida e diz: "Meu corpo e minhas regras, logo vou abortar." Oras, será que o ser humano não tem limites? Será que somos como os animais que o que vale é o que sentimos sem nada objetivo? O penso logo existo de Renê Descartes parece que foi substituído pelo sinto, logo faço. Enfim, respondendo ao título do texto, não o ser humano nunca foi perfeito, mas parece que nunca antes no mundo ocidental fomos tão livres a ponto de nos bestializarmos.

Danilo D
Enviado por Danilo D em 09/06/2020
Reeditado em 09/06/2020
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