SOU INSUBISTITUÍVEL.

EU SOU INSUBSTITUÍVEL.

Por Honorato Ribeiro.

Carrego bilhões de informações no meu subconsciente. Também carrego dentro de mim uma criança e não tem quem possa expulsá-la de dentro do meu eu. Ora sou criança a tropeçar no meu caminha, “o caminho de Carlos Drummond de Andrade”, que havia muitas pedras no caminho... e não serei diferente a caminhar com tantas Pedras que, desde criança eu tropeço e às vezes eu caio e machuco, mas “sacudo a poeira e dou volta por cima” e sigo o meu trivial sossegado, calmo, pois a mente não pára; tenho que criar novos neurônios e destruir os burros de cargas negativamente, a fim de que meu QI seja sustentável e firme. Ainda tenho que questionar-me: Quem sou eu? De onde vim? Para que vim? Para que eu sirvo? Para onde eu estou caminhando? Só tenho que repetir o sábio que disse: “”Sei que nada sei”. Mas eu quero saber qual Raul Seixas: “Eu nasci há dez mil anos atrás. E não tem nada neste mundo que não saiba demais”... A minha vida é andar pelo mundo afora em busca do saber, para eu saber que nada sei, pois não sei ainda quem sou. O meu psicossomático anda voando qual um passarinho e é ele que me conduz, me guia e me diz: Saiba viver em paz consigo mesmo e com os outros, aprendendo a dialética e não achar que a minha priori é a verdadeira, pois esta foi criada pelos sábios da Grécia e tenho que aprender filosofar; pois “ninguém faz graça com a barriga vazia”. Continuando a filosofar eu me pergunto: Quem sou eu? Quando é que eu sei quem o sou? O caminho, embora esteja cheio de pedras que nem Carlos Drummond soubera tirá-las. Mas vou remando e não posso deixar de remar. Vou caminhando sem rumo e não posso parar, pois a Terra gira em torno do Sol e em torno de si mesma e nós não percebemos que sempre estamos viajando. Ora em sentido vertical ora em sentido horizontal... Questionamento de Galileu que quase seria queimado na fogueira se não dissesse que a Terra não girava; mas para si balbuciou: “Mas ela gira”. E hoje sabemos que ela gira tão veloz que nós não percebemos. Mas termino afirmando que eu sou insubstituível, pois onde quer que eu esteja, ninguém poderá ficar no mesmo lugar que eu estou. Com toda esta filosofia – Filo, amigo do saber – e os livros são os nossos maiores amigos que temos. É como disse Mário Cortella: “Ninguém nasceu pronto”, é preciso buscar o saber para Saber que sabe; e “saber que nada sabe”. Não sei quem o sou.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 09/06/2020
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