EXTINÇÃO DAS POLÍCIAS. AO BERNARD.
Obrigado Bernard, conto sempre com sua observação aguda e proveitosa. Esses conflitos formam a sociedade, para o bem ou para o mal. Isso dentro de um convívio de higidez, note bem, DE PROPÓSITOS HÍGIDOS, por vezes erráticos. Como decorre da natureza humana. No texto enviado em comentário, todas as condutas descritas estão previstas em lei com cominações.
Não se pode alterar o que está estabelecido para controle da sociedade como indica o que você enviou. São vontades que se filtram e devolve-se ao estuário da discussão que desemboca na impossibilidade da estrutura social. Seria a didática do erro. Pelo erro de ação de uma entidade por alguns membros, se extingue a entidade. É a história do remédio que mata o doente. A sociedade reivindica no mundo o cumprimento dos preceitos que o mundo conquistou. É difícil, mas é o caminho único. Entre cursá-lo com dificuldades ou passar ao largo, remete-se ao momento da reflexão, quando a própria sociedade revê através da lei, o que tem que ser revisto, com uma única finalidade, o que se chama de teleologia da lei, ou seja, a finalidade para a qual a lei surgiu. E nisso não está extinção de órgãos de controle, mas ao revés, a execução pelos órgãos de controle da lei em suas possibilidades legais, sem excessos. É o que se quer, creio, e motivação subjacente do movimento. Contra os excessos assiste-se o movimento nos EUA, por direitos civis garantidos em lei também para negros.
As entidades de controle estão postas, e já funcionam mal com excessos e disfuncionalidade de competência. Assim é a polícia ostensiva/preventiva. Mesmo a polícia judiciária, na formação da culpa, se desenvolve mal por vezes. O que se precisa é o respeito ao que a sociedade elaborou e codificou, a lei.
Sobre esse exercício necessário da lei que não se faz em toda sua extensão, anotei faz pouco, sujeição ao controle inexistente, para o Dilson Poeta em sua página. Replico. Momentos difíceis. A vacina para a corrupção seria o que não funciona no Brasil, falo isso com conhecimento próprio, a coerção que em outros países se cumpre ou não como nos EUA, divisionária por racismo. Aqui é frouxa a lei, e relaxada no sistema de regime de execução da pena. E só faz cada vez mais abrir o cárcere. Sem retribuição não há reeducação, sentido binário da pena, retribuir/reeducar, mas o que temos é incentivo e exemplo para que outros pratiquem a delinquência. É o que aconteceu nos EUA com a reiteração do que se assiste faz tempo contra negros. A impunidade é dominante aqui tanto quanto lá para policiais que exacerbam. Aqui, quem devia estar na cadeia, com o nosso dinheiro passeia pela Europa. Muitos soltos em mansões. Benesses para ex-presidentes, bancamos nós. Abraço Bernard.