ANALFABETISMO E MEDO POLÍTICO.

É razoável aceitar-se o medo egresso do analfabeto político que está sempre aliado ao analfabeto funcional. É a crescente ausência de capacidade de apreensão.

Alastra-se sem razão esse temor no mundo, vendo em todos os movimentos que justificadamente se posicionam por direitos civis prevalentes, agora por racismo, como arroubos do finado comunismo.

Só analfabetos políticos divisam comunismo em movimentos civis desse tom ou outros de cunho contrário ao liberalismo. O comunismo não existe mais, a não ser em poucos guetos. Chegam a chamar de fascista os liberais. Basta isso como característica do analfabetismo político.

Vi recentemente, o que estou cansado de saber e meu filho testemunhou, documentário sobre os “encarcerados residentes” em Cuba, como são tratados. Por isso finou-se a ideia que era ficta e impossível como prática. No documentário mostravam à reportagem às cadernetas dadas pelo “Estado” para retirar víveres que segundo os entrevistados saciavam por três dias a necessidade de comer. Por isso são esquálidos, emagrecidos, por falta de proteína. Como isso se estabeleceria nos EUA? Ou no Brasil com seu espírito de liberdade respirado?

Disse uma mãe cubana que cada cidadão tem direito a cinco ovos por mês. E tem que ficar na "fila do ovo". Meu filho testemunhou com detalhes essa realidade quando esteve em Maria La Gorda, local de mergulhadores de todo o mundo, famoso, e na volta ficou três dias em Havana, e voltou penalizado pela situação de miséria e prostituição de universitárias próximo aos hotéis de turistas. Ficou sensibilizado.

Como ter medo o mundo civilizado da calamidade conhecida e represada? O que temos nessa Ilha é a hediondez do sequestro da liberdade, da vontade.

Essa condição de analfabetismo político que ronda o mundo é básica para se aliar à incapacidade de apreensão geral. Só se deixa de ser analfabeto estudando, se educando. Normalmente por complexo o analfabeto gosta de sua estranha condição, é preguiçoso, marca passo na vida, sempre um vencido.

Aqui no Brasil não conhecer número e sua concordância gramatical é a primeira situação flagrante para demonstrar o analfabetismo. Seria pedir demais, saber que razão de ideia não mais ter acento por ser palavra paroxítona, ou seja, aquelas em que a acentuação cai na penúltima sílaba, e as com ditongos abertos “ei” e "oi" deixam de ser acentuadas, ou que o extinto trema não é acento, mas diérese ou ápices, como muitos, até mesmo professores de português acham ser acento. Hoje em tudo e por tudo a internet mostra o grau de analfabetismo no Brasil, dos que aprenderam a ler de uma forma diferente,analfabeta, não o coloquial, correto, mas o disfuncional. Não se entende o texto ou sua analogia.

Esse é o grande e fundamental passo para achar que o comunismo pode aqui se instalar, ou nos EUA. Não sabem ler e entender o que leem e muito menos escrever. Lá latino-americanos ciscam como galinhas em quintais arrastados de países traumatizados. Um lugar tão ruim , mas conhecido como “sonho americano”, fazer a América. Para lá vão.

Assim se projeta nos EUA, de forma analfabeta, o entendimento de que lá pode vigorar o comunismo. Coisa do analfabetismo hercúleo que grassa lá e se copia aqui.

Da escola tomista: “TRÊS COISAS SÃO NECESSÁRIAS PARA A SALVAÇÃO DO HOMEM: SABER O QUE DEVE CRER, SABER O QUE DEVE DESEJAR, SABER O QUE DEVE FAZER”. São Tomás de Aquino. Para isso é preciso se educar. Salvação do analfabetismo, das vendas da ignorância a que tantos se entregam, somente se dará com a educação.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/06/2020
Reeditado em 08/06/2020
Código do texto: T6971441
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