Um tombo bem sucedido.
Primeiro domingo de junho.
Às 4 da tarde, com o tempo nublado e um tantinho frio, me dispus a caminhar por 40 minutos, no calçadão a beira mar.
Pra evitar sentir frio, coloquei duas blusas, meias, tênis, calça legue e a jeans por cima.
Hoje, eu saí providencialmente empacotada. - Tenho lá as minhas intuições...
Evito quebrar o ritmo das minhas caminhadas, e não gosto de parar.
Penso que, passear é uma coisa e exercitar-me é outra.
Quando alcancei a praia, vinham vários carros e pra não ter que espera-los, subi no canteiro gramado e continuei a andar.
Mas, escorreguei na grama e fui tentando me equilibrar, andando, andando, com o corpo curvado cada vez mais perto do chão.
Por sorte sou baixinha e se curvada tão perto do chão sobre a grama, sem problema, me deixei cair, e fui de carrinho, apoiada nas mãos e antebraços.
Só que...
Um Totó ali havia me deixado um presente e uma das minhas mãos patinou na sua caca.
Levantei, agradecida por estar ótima e não ter tropeçado e caído no asfalto.
A minha pergunta era: volto ou não pra casa?
Volto nada!
Atravessei a rua, fui até a beira da praia, lavei as mãos com areia úmida e água do mar.
Continuei caminhando até meu ponto costumeiro.
Então, parei, respirei fundo e por cinco minutos olhei a Baia de São Vicente que eu tanto amo.
Ao retornar passei por uma sorveteria que, por sorte, estava aberta.
Pedi à moça se eu poderia lavar as minhas mãos com álcool gel. Ao lhe contar o motivo, ela foi muito solícita!
Pra comemorar o livramento comprei na Padaria da esquina, bolos de laranja pra o lanche da tarde.