A fake news se degradará em crime
A Providência me deu muitas chances à arte de raciocinar, arte aqui se entenda como capacidade ou faculdade de raciocinar, o que nos distancia da estupidez. Por isso, essa minha dedicação me fez professor também de Lógica, o que causa sofrimento, ao ouvir tanta ilogicidade por aí. Foi aprendendo e ensinando, ensinando e aprendendo, que fiz progresso no modo de raciocinar, modéstia à parte. Schopenhauer distinguiu, com propriedade, que “capazes de raciocinar são todos, de julgar, poucos”. Julgar que significa fazer juízo sobre alguma coisa ou sobre algum fato, ou até mesmo conceituar. Aprender a raciocinar acontece, com muitos dados, adquiridos pela experiência de vida para relacionar tais dados, como se fossem premissas a uma determinada conclusão. E, atualmente, num mundo de muita pressa e frisson, os dados são superficiais e inconsistentes, levando-nos a falácias e, numa quantidade prodigiosa, a “raciocínios” que chegam à maquinação de fake news. Não deixa de ser uma faculdade que acontece de modo relativo, uns raciocinam rapidamente, outros, lentamente, conforme a prática de raciocinar e a experiência de vida. Também saber julgar ou separar as coisas, com maior clareza, é defini-las diferentemente umas das outras.
O que mais Salomão pediu a Deus foi isso, numa só palavra: discernimento. É em discernir que consiste a sabedoria, do conhecimento religioso ao filosófico, e assim, continua na metafísica. A juventude, dos tempos atuais, na abundância dos meios tecnológicos de comunicação, usa, de modo desfavorável, esses canais, por onde lhe passam coisas miúdas e superficiais, perdendo, talvez, tempo e terreno no mundo dos conhecimentos fundamentais. O apego e o vício ao “instrumento de bolso”, que vem substituindo o telefone tradicional e até o computador, refletiu em Einstein, ao profetizar que tal invenção poderia causar a catástrofe de nos imbecilizar em massa. Nesse sentido, as “mídias sociais” vêm se tornando antissociais, enquanto nos individualizam e até nos isolam dos nossos grupos, prendendo-nos à mira permanente da pequena tela, chegando a nos enquadrar fora da realidade, distanciando-nos dos mais responsáveis noticiários, para a imensa e fácil quantidade de mentiras ou de sofisticadas fake news.
Observo, nesse período de isolamento, em interessantes videoconferências, a manifestação, através dos chats, de cínicas e irresponsáveis afirmações, repetidas, desrespeitosas, de quem não tem bom senso, nem vergonha ao publicá-las. E que também não possuem alguma relação com o real, com a lógica, com o belo, com o conveniente , nem tampouco, com a verdade. Significam apenas o prazer de ofender a reputação alheia, o que, modernamente, tornar-se-á crime punível a favor da seriedade dos meios de comunicação. Entre vinte indivíduos, num só ambiente, grudados nos seus celulares, o inimigo pode estar ao lado; ou, às vezes, nas ruas mais próximas ou nas casas mais distantes. Também não importa a distância, pela internet, tudo dependerá da intensidade da inveja ou do ódio, pois, a ira é veloz como o diabo. Em contrapartida, ao mesmo tempo, quanto menos você lhe dá atenção, mais tal maldade é inofensiva, irritando o odioso odiento. Quem odeia, covardemente, por trás da mídia, pratica suas obsessões patológicas, que se retroalimentam, à medida que tal invejoso ofensor se lembre do seu sucesso ou quando alguém elogia você. Essa manifestação mefistofélica provém da “alma pequena”; do filho da família desestruturada; do ninho de cobra, no qual feitor de fake news era um dos ovos da serpente. A esperança do bem é a de que a Justiça degrade a fake news em crime...
A Providência me deu muitas chances à arte de raciocinar, arte aqui se entenda como capacidade ou faculdade de raciocinar, o que nos distancia da estupidez. Por isso, essa minha dedicação me fez professor também de Lógica, o que causa sofrimento, ao ouvir tanta ilogicidade por aí. Foi aprendendo e ensinando, ensinando e aprendendo, que fiz progresso no modo de raciocinar, modéstia à parte. Schopenhauer distinguiu, com propriedade, que “capazes de raciocinar são todos, de julgar, poucos”. Julgar que significa fazer juízo sobre alguma coisa ou sobre algum fato, ou até mesmo conceituar. Aprender a raciocinar acontece, com muitos dados, adquiridos pela experiência de vida para relacionar tais dados, como se fossem premissas a uma determinada conclusão. E, atualmente, num mundo de muita pressa e frisson, os dados são superficiais e inconsistentes, levando-nos a falácias e, numa quantidade prodigiosa, a “raciocínios” que chegam à maquinação de fake news. Não deixa de ser uma faculdade que acontece de modo relativo, uns raciocinam rapidamente, outros, lentamente, conforme a prática de raciocinar e a experiência de vida. Também saber julgar ou separar as coisas, com maior clareza, é defini-las diferentemente umas das outras.
O que mais Salomão pediu a Deus foi isso, numa só palavra: discernimento. É em discernir que consiste a sabedoria, do conhecimento religioso ao filosófico, e assim, continua na metafísica. A juventude, dos tempos atuais, na abundância dos meios tecnológicos de comunicação, usa, de modo desfavorável, esses canais, por onde lhe passam coisas miúdas e superficiais, perdendo, talvez, tempo e terreno no mundo dos conhecimentos fundamentais. O apego e o vício ao “instrumento de bolso”, que vem substituindo o telefone tradicional e até o computador, refletiu em Einstein, ao profetizar que tal invenção poderia causar a catástrofe de nos imbecilizar em massa. Nesse sentido, as “mídias sociais” vêm se tornando antissociais, enquanto nos individualizam e até nos isolam dos nossos grupos, prendendo-nos à mira permanente da pequena tela, chegando a nos enquadrar fora da realidade, distanciando-nos dos mais responsáveis noticiários, para a imensa e fácil quantidade de mentiras ou de sofisticadas fake news.
Observo, nesse período de isolamento, em interessantes videoconferências, a manifestação, através dos chats, de cínicas e irresponsáveis afirmações, repetidas, desrespeitosas, de quem não tem bom senso, nem vergonha ao publicá-las. E que também não possuem alguma relação com o real, com a lógica, com o belo, com o conveniente , nem tampouco, com a verdade. Significam apenas o prazer de ofender a reputação alheia, o que, modernamente, tornar-se-á crime punível a favor da seriedade dos meios de comunicação. Entre vinte indivíduos, num só ambiente, grudados nos seus celulares, o inimigo pode estar ao lado; ou, às vezes, nas ruas mais próximas ou nas casas mais distantes. Também não importa a distância, pela internet, tudo dependerá da intensidade da inveja ou do ódio, pois, a ira é veloz como o diabo. Em contrapartida, ao mesmo tempo, quanto menos você lhe dá atenção, mais tal maldade é inofensiva, irritando o odioso odiento. Quem odeia, covardemente, por trás da mídia, pratica suas obsessões patológicas, que se retroalimentam, à medida que tal invejoso ofensor se lembre do seu sucesso ou quando alguém elogia você. Essa manifestação mefistofélica provém da “alma pequena”; do filho da família desestruturada; do ninho de cobra, no qual feitor de fake news era um dos ovos da serpente. A esperança do bem é a de que a Justiça degrade a fake news em crime...