(Fonte: mensagens com amor)
Fechei meus olhos e o silêncio se fez em respeito ao meu silencio interior. Preciso desse momento calado para que meus pensamentos se façam ouvir. É hora da verdade, do despertar sem adornos de cenários e arranjos musicais! Apenas o som neutro fala em voz cadente, sem floreios e sem temores de ser ouvida e minh’alma se pôs a escutar.
Não ouvi tua voz, mas o silêncio. Calaste tua palavra e eu pensei na minha que tinha espaços abertos para se expandir e se fazer ouvir. Ouvi minha própria voz murmurando! Era o meu coração no desabafo.
O lamento me fez pensar! Pensei tantas coisas! Pensei saber do amor, para descobrir que nada sei. Descobri que senti, mas isto não significa saber. O sentimento é uma coisinha que entra dentro da gente e se faz soberana, sem que permitamos. Apenas adentra e toma posse. Passa-se o tempo e nos habituamos a ele, até o momento em que se cansa e resolve nos deixar, talvez por saber que fomos permissivos e lhe abrimos espaços grandes demais que ele nunca conseguiu preencher. Então, sente-se pequeno, perdido e se dilui nele. Não se vai, mas ao perceber sua própria dimensão, perde também o sentido de ser... morre a sua soberania!
Há sempre um outro sentimento por perto querendo uma oportunidade de ser, de existir. Tempo? Não importa! É O QUANTO DURAR! É como uma rosa apanhada e colocada em um solitário que, mesmo de cristal, não lhe prolonga a existência. Porém, o tempo que sobrevive é mágico e deixa uma mensagem em nossa memória, como parte de nossa história, feita de fragmentos vividos que compõem suas páginas indeléveis! Vão-se as cores, cerram-se as cortinas e o esboço fica!
Najet, 05/06/2020
(Fonte: o segredo)
É assim que gosto de curtir uma praia...pisando descalça nas areias molhadas...