RACISMO. COMENTÁRIOS DE BERNARD GONTIER E MIGUEL CARQUEIJA.

04/06/2020 23:01 - Bernard Gontier

Mês passado era uma pandemia global, agora é racismo endêmico; qualquer coisa serve. Uma massa de histéricos que só precisam de um gatilho para surtar em nome de qualquer bandeira estapafúrdia que venham a levantar. Nem eles sabem o que querem. É destruir por destruir; é um pretexto para colocar todo ressentimento cultivado pela grande mídia para fora. Odeiam em nome do amor, destroem para construir um mundo melhor, são violentos em nome da paz, são fascistas na luta anti-fascismo. Eles não sabem o que fazem, mas o problema não são eles; são as centenas, milhares, milhões de pessoas que têm seu país destruído. Um homem branco, mesmo que milite contra o racismo, tem o racismo introjetado dentro de si. É racista mesmo que não saiba! Isto foi dito por um especialista convidado da emissora americana de televisão CNN, e subscrita pelo apresentador. Este é o discurso de muitos movimentos que se dizem pela dívida histórica racial. Esta é a narrativa ensinada nas escolas, universidades, repetida pela grande mídia e celebridades, e o resultado disto estamos vendo nas ruas dos Estados Unidos, onde há predileção em depredar e roubar lojas de proprietários brancos, pois seriam privilegiados. Estão importando este discurso de ressentimento racial e revanchismo para o Brasil. Tudo agendado e financiado. A discussão em, séria, só na sua crônica. Abraço, Celso. boa noite.

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"É destruir por destruir; é um pretexto para colocar todo ressentimento cultivado pela grande mídia para fora."; diz Bernard.

Como em 2013 no Brasil Bernard, onde grupos de vândalos quebraram e furtaram lojas. É o proveito que marginais tiram dessas situações. É a parte secundária da revolta por um ato covarde, contra o humanismo que ocorre nos EUA, que todos os espiritualizados como você se colocam conforme na reprovação, tenho certeza.

Esse o zênite de uma caminhada aparentando que "Nem eles sabem o que querem.", como ressai de seu comentário. E isso forma com alguma concretização uma dispersão de conteúdo que pode mascarar o fato principal. Um repositório de frustrações que tem como start um ato maximamente desumano. Ninguém represa a injustiça que se avoluma historicamente contra direitos civis.

A polícia americana mostrou ontem sua violência, e mostrará mais. É seu móvel. A ponto de um promotor que desclassifica o homicídio para intencional (com intenção de matar), ao invés de culposo (sem intenção de matar), dizer que a primeira tipificação foi feita por não adiantar querer punir um policial americano por morte da vítima nessas condições - vítima desarmada e neutralizada, algemada - pois não conseguirá. É a isso que se quer mudar. Creio que em vão como noticia a literatura.

É o enredo americano arquivado nas hostes históricas. Isto com a morte de grandes líderes, Malcolm X e Martin Luther King e muitos anônimos.

É contra isso a marcha, por observância da lei, o que não se faz contra o negro, e não se fará. Difícil mudar padrões da sociedade, muito mais policiais. É isso meu amigo. O mundo cada vez mais se conturba e regride. Veja o Brasil, com a esperança sempre esmagada pelo desrespeito a tudo que se pretende de razoável nas instituições públicas. Um total desrespeito às pessoas e entidades.

Ninguém, nem mesmo os profissionais conseguem situar essa "pandemia", lamentável vocábulo do momento, que sinaliza a irresponsabilidade legal/institucional. Já estou com certa dificuldade de compreender, estágio máximo dos neurônios, o que vamos passando no Brasil, já que o entendimento, sempre fácil, nos serve a discernir o que está na superfície. Nisso estou que sua intervenção sempre somando ao texto, serve significativamente ao ápice crítico/construtivo. Obrigado pela soma.

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04/06/2020 23:05 - Miguel Carqueija

Concordo plenamente, sempre afirmei que cota racial é racismo e há negros que rejeitam isso como uma indignidade. Aliás vi uma notícia dizendo que lá nos EUA mataram um policial negro durante os protestos anti-racistas. Quanto ao policial branco que sufocou o cidadão negro, Datena perguntou com muita propriedade se no estado em que o crime ocorreu existe pena de morte. Abraços.

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Miguel, é nada mais que isso, no mesmo arcabouço, Lei Maior, Constituição, onde se garante uma das maiores conquistas da humanidade, "todos são iguais perante à lei", independente de raça, e outros corolários, sufraga-se o racismo garantindo pela cor, vagas em detrimento do mérito. Além de uma violência constitucional e contra os direitos civis de todos, configura-se o racismo proposto pelo Estado, e o pior, diminui-se uma raça negra, a dizer, "entre pelo viés da cor já que não pode entrar pelo mérito". É uma grande subtração de potencialidades com o gravame de estar exemplificando e incentivando como se deve ser racista. Obrigado por sua profícua intervenção.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/06/2020
Reeditado em 05/06/2020
Código do texto: T6968387
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