Os primeiros socorros e o resgate
Numa manobra arriscada, desceram dois pára-quedistas próximos ao barco.
Um Capitão, seu nome, Daniel Crescêncio.
O outro era médico, jovem, cheio de vida e isto foi trazido por aquele pequeno grupo de homens vindos do céu para aquele encontro em alto mar, sob um sol de 30 graus, vento nordeste e barco à deriva....
O Navio salva-vidas Santo Antônio da Marinha Brasileira os resgatou após mais um dia.
A volta a vida de todos a vida normal
A notícia deste resgate ultrapassou as fronteiras, foram hospitalizados e quando liberados, entrevistados, fotografados, prestaram declarações e depoimentos.
Mestre Rodrigão
o último a sair da Traineira Esperança foi Mestre Rodrigão..andava esquecido mas nos momento de lucidez, lembrava de tudo e de todos...
Rita e Roberto
Ele visitava periodicamente Rita e Roberto no Restaurante que eles compraram em Santos e ali conversavam sobre a sobrevivência, o apego pelo amor à vida.
Júlio
Voltou às águas depois de um ano. Não encontrava emprego e enfrentou o maior desafio. Embarcar novamente em pescarias de alto mar. Sobreviveu a todas e fazendo economias comprou o seu próprio barco e colocou o nome de, Rodrigão. A Traineira Esperança não foi passada de mão a mão em alto mar, mas a Esperança, sim. Sempre renovou-se a Fé em Deus.
Fayana
Fayana se recuperou bem e rapidamente. Aproveitou os filmes que sobreviveram a tragédia e mais os depoimentos e suas observações, publicou um livro. E vendeu muito bem. Conheceu um jornalista alemão em umas das entrevistas que fez, eles se casaram e vivem bem hoje em Berlim .
Fábio
Teve aumentado seu problema respiratório, mas era tratado com muito carinho por sua esposa Andréa e seu filho. Trabalham no mercado público em Itajai com uma banca de peixe e as suas histórias fazem da sua banca a mais visitada e com a melhor clientela.
Jonathan
Tinha na época do naufrágio 40 anos e amava o mar.
Não soube porque mesmo se restabelecer dos traumas nunca mais adentrou o mar. Optou por ficar em terra firme. Consertava barcos, redes.
E contava histórias para as crianças à beira do caís.
Formou um time de futebol de meninos.
Nunca casou.
Dizia que as mulheres nunca o entenderiam ou vice-versa.
A Lucidez de Mestre Rodrigão
Em certas situações, médicos, psiquiatras e psicólogos diriam que Mestre Rodrigão nunca mais voltaria a ter momentos de lucidez, face às seqüelas que o naufrágio lhe acarretou.
A sua responsabilidade sobre seis pessoas e a sua também e mais, seu barco Esperança, foram demais para ele.
Julgava que fora incapaz de prever o mau tempo, os problemas com as redes e os tubarões.
Não conseguira resolver o problema do rádio e nem se guiar pelas estrelas, pelo vento e pelo coração.
O reencontro em alto mar do Pai e do Filho.
Mas justamente pelo coração é que retornou aos seus momentos de lucidez.
Quando Esperança estava à deriva o que desceu do avião não foi apenas a salvação para suas vidas.
Foi o reencontro em alto mar com o seu passado e o seu futuro.,Capitão Crescêncio era seu filho.
As interpretações dos pescadores
Alguns pescadores acham que Esperança esta ancorada em alguma ilha ou ainda esteja à deriva.
Alguns navegadores afirmam que vêem Esperança ressurgir no horizonte a cada novo amanhecer.
Outros acreditam que as tempestades repentinas são sinais ETERNOS a serem sempre considerados.
***
Robertson
* Este texto escrevi num tempo em que trabalhava num Escritório de Despachos Aduaneiros em Itajaí /SC, e os personagem aqui presentes tem o nome deles, inclusive o patrão (sic).
* Personagem Roberto = Robertson.
Foi uma deliciosa forma de perpetuar a minha emoção e a minha consideração em palavras textualizadas, por tão grandes Amizades.
E fica
Uma homenagem aos náufragos, dos mares e da vida... Muitos sobrevivem pelo coração de quem os ama.
Numa manobra arriscada, desceram dois pára-quedistas próximos ao barco.
Um Capitão, seu nome, Daniel Crescêncio.
O outro era médico, jovem, cheio de vida e isto foi trazido por aquele pequeno grupo de homens vindos do céu para aquele encontro em alto mar, sob um sol de 30 graus, vento nordeste e barco à deriva....
O Navio salva-vidas Santo Antônio da Marinha Brasileira os resgatou após mais um dia.
A volta a vida de todos a vida normal
A notícia deste resgate ultrapassou as fronteiras, foram hospitalizados e quando liberados, entrevistados, fotografados, prestaram declarações e depoimentos.
Mestre Rodrigão
o último a sair da Traineira Esperança foi Mestre Rodrigão..andava esquecido mas nos momento de lucidez, lembrava de tudo e de todos...
Rita e Roberto
Ele visitava periodicamente Rita e Roberto no Restaurante que eles compraram em Santos e ali conversavam sobre a sobrevivência, o apego pelo amor à vida.
Júlio
Voltou às águas depois de um ano. Não encontrava emprego e enfrentou o maior desafio. Embarcar novamente em pescarias de alto mar. Sobreviveu a todas e fazendo economias comprou o seu próprio barco e colocou o nome de, Rodrigão. A Traineira Esperança não foi passada de mão a mão em alto mar, mas a Esperança, sim. Sempre renovou-se a Fé em Deus.
Fayana
Fayana se recuperou bem e rapidamente. Aproveitou os filmes que sobreviveram a tragédia e mais os depoimentos e suas observações, publicou um livro. E vendeu muito bem. Conheceu um jornalista alemão em umas das entrevistas que fez, eles se casaram e vivem bem hoje em Berlim .
Fábio
Teve aumentado seu problema respiratório, mas era tratado com muito carinho por sua esposa Andréa e seu filho. Trabalham no mercado público em Itajai com uma banca de peixe e as suas histórias fazem da sua banca a mais visitada e com a melhor clientela.
Jonathan
Tinha na época do naufrágio 40 anos e amava o mar.
Não soube porque mesmo se restabelecer dos traumas nunca mais adentrou o mar. Optou por ficar em terra firme. Consertava barcos, redes.
E contava histórias para as crianças à beira do caís.
Formou um time de futebol de meninos.
Nunca casou.
Dizia que as mulheres nunca o entenderiam ou vice-versa.
A Lucidez de Mestre Rodrigão
Em certas situações, médicos, psiquiatras e psicólogos diriam que Mestre Rodrigão nunca mais voltaria a ter momentos de lucidez, face às seqüelas que o naufrágio lhe acarretou.
A sua responsabilidade sobre seis pessoas e a sua também e mais, seu barco Esperança, foram demais para ele.
Julgava que fora incapaz de prever o mau tempo, os problemas com as redes e os tubarões.
Não conseguira resolver o problema do rádio e nem se guiar pelas estrelas, pelo vento e pelo coração.
O reencontro em alto mar do Pai e do Filho.
Mas justamente pelo coração é que retornou aos seus momentos de lucidez.
Quando Esperança estava à deriva o que desceu do avião não foi apenas a salvação para suas vidas.
Foi o reencontro em alto mar com o seu passado e o seu futuro.,Capitão Crescêncio era seu filho.
As interpretações dos pescadores
Alguns pescadores acham que Esperança esta ancorada em alguma ilha ou ainda esteja à deriva.
Alguns navegadores afirmam que vêem Esperança ressurgir no horizonte a cada novo amanhecer.
Outros acreditam que as tempestades repentinas são sinais ETERNOS a serem sempre considerados.
***
Robertson
* Este texto escrevi num tempo em que trabalhava num Escritório de Despachos Aduaneiros em Itajaí /SC, e os personagem aqui presentes tem o nome deles, inclusive o patrão (sic).
* Personagem Roberto = Robertson.
Foi uma deliciosa forma de perpetuar a minha emoção e a minha consideração em palavras textualizadas, por tão grandes Amizades.
E fica
Uma homenagem aos náufragos, dos mares e da vida... Muitos sobrevivem pelo coração de quem os ama.