Herodes lavou as mãos! Ao ouvir o povo e condenar Jesus, retirava de si a responsabilidade de carregar sobre os seus ombros, o peso da morte e crucificação de um inocente. Embora todos os indícios o levassem a crer na inexistência de crimes, ainda sim, ele preferiu a neutralidade. Escolher a neutralidade é escolher um lado.
O mundo está passando por um processo de mudanças. Desde dezembro de 2019 assistimos atônitos uma coroa invisível ser disseminada de país em país, em virtude da liberdade que gozamos de ir e vir, abrindo caminhos para a integração mundial. Nunca foi tão fácil carimbar um passaporte! Essa universalização social, resultado das quebras de barreiras entre os países e porque não dos paradigmas que, construíam muros ao invés de pontes. Agora estamos em todos os lugares, e isso traz também consequências.
A pandemia é uma delas. Alastrou-se avassaladoramente e com a ela a nossa noção de relativização da vida. Não é possível que assistamos a morte diária, em média de 1000 pessoas no país, sem nos abater, sem sermos tocados, sendo inertes.
- Mas a previsão do Átila eram 100 mil! E daí? Matemática é estatística, é teoria da probabilidade, e pode sofrer alterações de acordo com o movimento social. Melhor que sejam 30 mil a 100 mil...
O Brasil é o segundo país em número de casos. E lá vem os “defensores do indefensável” dizer que a população brasileira é muito grande o que justificaria o número. Sejamos coerentes, o país mais populoso do mundo é a... China! Então não deveria ser ele o mais afetado? Mas os “defensores do indefensável” dirão: Mas o vírus surgiu de lá, eles são mais rigorosos nas ações, e por aí vai. Estamos tão aprisionados às justificativas que sequer colocamos os números na balança. Queremos apenas ter razão, a qualquer preço.
Um vírus novo com características específicas, que sofre mutação genética e que possui alta transmissibilidade não pode ser tratado com desdém. A ciência é nossa única opção, mesmo estando a um passo atrás do terrível vírus.
A contaminação de rebanho (70%) da população, num país de proporções volumosas será um desastre e cedo ou tarde alguém que está no seu círculo virará estatística.
E vão dizer que o Brasil tem o maior número de recuperados! Ok! Porque tem o maior número de contaminados, constatação!
E se o número de mortos não te toca imagine o estádio Engenhão em sua capacidade máxima? Pois é! Falta pouco pra chegarmos lá.... Ou a queda de 7 aviões nos últimos 4 meses. Ou mais ou menos 150 tragédias como a de Brumadinho...
Nós não podemos lavar nossas mãos... Estamos à frente de 48 países no quesito taxa de transmissibilidade: taxa de 2,8; Morrem no Brasil 65% mais jovens por Covid 19 do que nos países ricos; a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada pela ciência e estamos vivendo tudo isso num cenário político que permitiu dois desligamentos de ministros da saúde (demissão e pedido de exoneração).
Se não mudarmos a nossa visão sobre as implicações de tudo isso, serão necessárias, ao mínimo, uma década para nos recompor em todas as áreas. Quase 1400 notificações de óbitos em 24 horas te diria alguma coisa se um desses fosse um filho (a), um pai (mãe), um irmão(ã)?
O mundo está passando por um processo de mudanças. Desde dezembro de 2019 assistimos atônitos uma coroa invisível ser disseminada de país em país, em virtude da liberdade que gozamos de ir e vir, abrindo caminhos para a integração mundial. Nunca foi tão fácil carimbar um passaporte! Essa universalização social, resultado das quebras de barreiras entre os países e porque não dos paradigmas que, construíam muros ao invés de pontes. Agora estamos em todos os lugares, e isso traz também consequências.
A pandemia é uma delas. Alastrou-se avassaladoramente e com a ela a nossa noção de relativização da vida. Não é possível que assistamos a morte diária, em média de 1000 pessoas no país, sem nos abater, sem sermos tocados, sendo inertes.
- Mas a previsão do Átila eram 100 mil! E daí? Matemática é estatística, é teoria da probabilidade, e pode sofrer alterações de acordo com o movimento social. Melhor que sejam 30 mil a 100 mil...
O Brasil é o segundo país em número de casos. E lá vem os “defensores do indefensável” dizer que a população brasileira é muito grande o que justificaria o número. Sejamos coerentes, o país mais populoso do mundo é a... China! Então não deveria ser ele o mais afetado? Mas os “defensores do indefensável” dirão: Mas o vírus surgiu de lá, eles são mais rigorosos nas ações, e por aí vai. Estamos tão aprisionados às justificativas que sequer colocamos os números na balança. Queremos apenas ter razão, a qualquer preço.
Um vírus novo com características específicas, que sofre mutação genética e que possui alta transmissibilidade não pode ser tratado com desdém. A ciência é nossa única opção, mesmo estando a um passo atrás do terrível vírus.
A contaminação de rebanho (70%) da população, num país de proporções volumosas será um desastre e cedo ou tarde alguém que está no seu círculo virará estatística.
E vão dizer que o Brasil tem o maior número de recuperados! Ok! Porque tem o maior número de contaminados, constatação!
E se o número de mortos não te toca imagine o estádio Engenhão em sua capacidade máxima? Pois é! Falta pouco pra chegarmos lá.... Ou a queda de 7 aviões nos últimos 4 meses. Ou mais ou menos 150 tragédias como a de Brumadinho...
Nós não podemos lavar nossas mãos... Estamos à frente de 48 países no quesito taxa de transmissibilidade: taxa de 2,8; Morrem no Brasil 65% mais jovens por Covid 19 do que nos países ricos; a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada pela ciência e estamos vivendo tudo isso num cenário político que permitiu dois desligamentos de ministros da saúde (demissão e pedido de exoneração).
Se não mudarmos a nossa visão sobre as implicações de tudo isso, serão necessárias, ao mínimo, uma década para nos recompor em todas as áreas. Quase 1400 notificações de óbitos em 24 horas te diria alguma coisa se um desses fosse um filho (a), um pai (mãe), um irmão(ã)?