A CIÊNCIA É UMA FICÇÃO
Os teoremas que atestaram o heliocentrismo, por muito tempo, despertaram a curiosidade apenas dos cientistas e dos teólogos.
Os primeiros estavam comprometidos com a contemplação genuinamente intelectual. Eles se juntavam quasse integralmente aos interesses populares, aglutinados pelos reis e imperadores. Porém, um interesse que proporcionaria o bem geral, sob a imposição imperiosa de fórmulas e os faziam bons vassalos.
Os segundos representavam os caprichos pessoais dos soberanos, quase sempre sem levar em conta as necessidades dos súditos. E ainda: seus anseios teriam que se confundir com as supostas teorias dos cientistas.
O antropocentrismo, no qual os sociólogos se fixaram para formular teses, pareceu simplesmente amor-próprio. Atualmente ainda alimenta a vaidade de muitos arrogantes, elevando ao altar aqueles que pretendem se endeusarem.
A chama do teocentrismo, portanto, ainda se mantém acesa e prenuncia um mundo que desabará num determinado momento.
Depois que caíram por terra superstições, outrora tidas como verdades absolutas, o teocentrismo ainda estende seus envoltórios e influencia ideias, tentando ludibriar a ciência.
Por muito tempo a alquimia serviu de espeque a todos os males. O que se denomina lenda, um dia serviu de base para todas as verdades.
No contexto atual, a cloroquina se tornou, para alguns cientistas, uma panaceia alquímica.
Os "teocentristas" da ciência continuaram ignorando prescrições clínicas, alegando que determinações políticas não tinham nenhum sentido.
Enquanto isso, o vírus avançava sobre as gentes, provocando mortes, pânico e desestrutura. Aí perdeu-se o horizonte.
O povo não entendeu por onde a ciência se enveredou. E ela, desfigurada, confundiu-se com uma mera ficção.