CRONIQUINHA (Vida – Movimento – Morte)
Vivamos!
Obrigado Deus! Por mais um dia.
É minha expressão ao acordar.
Não considero oração ou rezar/orar. É uma forma de lembrar-me que a vida é preciosa. E que vou aproveitar, hoje.
Cada dia, a mais na agenda da vida, ou do que dela resta, é de agradecer. Não se sabe e ninguém sabe quando será o derradeiro. Mas pode ser hoje.
O fato de que eu escrevo sobre o dia de hoje e faço relação com o último não faz de mim alguém que prediz coisas ou fatos. Apenas alguém que pensa em alguns e ensaia rabiscos sobre eles.
A vida tem muitas definições. Gosto de pensá-la como movimento e energia. Movimento que não para de se deslocar, de mudar. Ao acordar não sou o mesmo que foi dormir. Não somos o mesmo nos dias que sucedem. Muitas partes do meu corpo, de ontem, hoje, já não são as mesmas. Outras, amanhã, não existirão mais.
Mas algo permanece ou aparentemente continua estar aí, no meu corpo. É a energia. É um movimento dentro de um movimento maior. Sou constituído, assim, de muitas energias em sincronia e sintonia em forma de eventos vários e múltiplos no mesmo evento maior: o corpo.