É mole?
Você, simplesmente, caiu de paraquedas numa floresta devastada pelo desmatamento da confiança, e sem licença para explorar os sentimentos, invadiu uma área, estritamente, proibida. Foi isolada por poluir o ar do romance; vestígios de mulher. Um perfume barato, de quinta categoria, impregnado no colarinho azul, de um caboclo safado, metido a Dom Juan. O cheiro era muito ativo, tipo, perfume da Avon; nada contra. Mas para alguém com gosto exigente, refinado e metido, não é uma fragrância qualquer que mudará o seu conceito. E, para completar o quebra-cabeça, uma calcinha vagabunda estava no bolso traseiro, de sua bermuda caqui. Imagine o desespero daquela pobre moça! Apaixonada, de boa família, com frutos pequenos, sonhos largos e um mundo de enganos. De repente, uma clareira surgiu em sua vida, um furacão chamado, desespero destruiu a emoção, fez sangrar o coração, e o relacionamento foi atingido. Entretanto, o cara de peroba, bancou o lenhador; cortou a camisa, colocou fogo na calcinha, e disse: - Você é o amor de minha vida! Mulher da vida é fogo! Nunca mais bebo naquele bar! Ela se ofereceu, eu não a quis, então entre um gole de xote e uma rodada de cerveja, desmaiei. Acordei com você duvidando do meu amor.