Malhando em ferro frio
TENHO a mais absoluta certeza de que nao se serve à pátria abrindo-se mão daquilo que temos de mais sagrado: as nossas convicções e a nossa consciência. Um homem que trafica, transige,aliena ou comercializa as suas ideias, perde a sua dignidade e respeito, deixa de ser um cidadão, pode até possuir poder, bens e posição social, mas é literalmente, um pária.
A razão de sermos um país fraco está ligada a essa falta de convicção, posição, ideias, ideais e coragem cívica dos nossos cidadãos (?).Principalmente daqueles que tiveram o privilégio de frequentar os bancos escolares, dos que possuem mais informação e um pouco de cultura. Um país se constrói com homens capazes de lutar por aquilo em que acreditam e não com os que desdenham das ideias. Vejam as nações mais desenvolvidas, lá os cdadãos não vivem mudando de ideia e nem de ponto de vista, e nem por isso deixam de progredir.Nesses países os partidos são estáveis,não há essa safadeza de mudar de partido. Os vira-casacas sao execrados.
Infelizmente -e digo isso com tristeza - sou obrigado a reconhecer como verdadeiras três opiniões sobre o nosso país. A primeira delas é título do primeiro romance de Jorge Amado: "O país do carnaval". A segunda foi pronunciada or um embaixador e creditada a De Gaulle: "O Brasil não é um país sério.E a terceira foi um desabafo do saudoso industrial Antono Ermírio de Moraes: "O Brasil é o paraíso dos safados".
Agora estamos aceitand a esclada do fascismo. Inté.