SERÁ O BRASIL O PAÍS DA VÉSPERA?
SERÁ O BRASIL O PAÍS DA VÉSPERA?
Na hora de discutir nosso futuro sempre se usa a palavra amanhã.Vamos ter esperanças amanhã será outro dia.com o tempo tudo se resolverá.Nada como um dia depois do outro.Esperemos...
Somos um país de Pedro Pedreiro. Esperando,esperando ,esperando só. Por um salário melhor. Pela ausência da violência.Por uma renda digna. Por dias mehores. Pelo entendimento entre os homens.
Esperamos um bom governo ,mas,votamos mal.Como escolhemos um candidato? Por acaso estudamos suas origens, seu passado,seu currículo ,seus feitos durante a vida pública,sua vida familiar?
Sem um bom timoneiro navegamos tranquilos esperando que o barco não bata num rochedo?
Vivemos,hoje , uma situação inusitada.Nunca enfrentamos antes uma guerra declarada em solo pátrio,nunca coturnos poderosos pisaram nosso solo,nunca vivemos uma crise financeira a ponto de nos faltar o pão e nunca tivemos uma crise sanitária como essa em que morrem milhares de pessoas ,caixões se amontoam nas ruas e qualquer um de nós,qualquer um pode ser contaminado e morto. Mesmo quem não se expõe, mas,pode ser exposto por outro; irresponsáveis andam pelas ruas ,em passeios,festas,passeatas,praias, caminhadas e essas mesmas pesoas irresponsáveis entram nas mesmas farmácias,nos mesmos mercados e postos de gasolina ,únicos locais permitidos aos certinhos,os que vivem debaixo de máscaras sufocantes ou com mãos bêbadas de álcool gel,lutando,desesperadamente ,pela vida.
O vírus é democrático e cego.Dele ninguém escapa ,nem o rei,nem o bispo,nem o papa,como se dizia nas brincadeiras infantis de antigamente.
Apesar de todas as evoluções da ciência e do avanço da tecnologia estamos quase nos igualando aos contaminados pela peste negra de 1348.
Quando começou todos acharam que não era nada ,uma pequena inchação aqui,um inchaço menor em baixo do braço,inchaço que virou bubões (daí a peste bubônica),depois as pessoas viravam Hulk,ficavam verdes, ou ficavam pálidas ,então chegavam as manchas negras e dai vinha a morte.
Pessoas que nunca tinham aberto um livro de medicina começavam a medicar pessoas,como por aqui,hoje,no nosso temível Ministério da Falta de Saúde,comandados por ...paraquedistas!
Em Florença não se podia sequer tocar nas roupas de pessoas contaminadas,por aqui no século 21 teme-se as maçanetas das portas,os carrinhos de mercado e suas sacolas ,deixa-se nas soleiras das portas nossos sapatos “de sair” e evita-se contato até com os parentes.
Já se deixam caixões com defuntos dentro nas ruas e avenidas.Muitos morrem sozinhos sem saber como nem porque.Não se encomendam mais defuntos,não se dá a extrema-unção documento de entrada para o céu e, sem ele,como chegar á presença de Deus?Quem sobrara? E como viverá?
Somos um país de véspera. Amanhã responderemos.
*FOTO: A PESTE NEGRA EM FLORENÇA
SERÁ O BRASIL O PAÍS DA VÉSPERA?
Na hora de discutir nosso futuro sempre se usa a palavra amanhã.Vamos ter esperanças amanhã será outro dia.com o tempo tudo se resolverá.Nada como um dia depois do outro.Esperemos...
Somos um país de Pedro Pedreiro. Esperando,esperando ,esperando só. Por um salário melhor. Pela ausência da violência.Por uma renda digna. Por dias mehores. Pelo entendimento entre os homens.
Esperamos um bom governo ,mas,votamos mal.Como escolhemos um candidato? Por acaso estudamos suas origens, seu passado,seu currículo ,seus feitos durante a vida pública,sua vida familiar?
Sem um bom timoneiro navegamos tranquilos esperando que o barco não bata num rochedo?
Vivemos,hoje , uma situação inusitada.Nunca enfrentamos antes uma guerra declarada em solo pátrio,nunca coturnos poderosos pisaram nosso solo,nunca vivemos uma crise financeira a ponto de nos faltar o pão e nunca tivemos uma crise sanitária como essa em que morrem milhares de pessoas ,caixões se amontoam nas ruas e qualquer um de nós,qualquer um pode ser contaminado e morto. Mesmo quem não se expõe, mas,pode ser exposto por outro; irresponsáveis andam pelas ruas ,em passeios,festas,passeatas,praias, caminhadas e essas mesmas pesoas irresponsáveis entram nas mesmas farmácias,nos mesmos mercados e postos de gasolina ,únicos locais permitidos aos certinhos,os que vivem debaixo de máscaras sufocantes ou com mãos bêbadas de álcool gel,lutando,desesperadamente ,pela vida.
O vírus é democrático e cego.Dele ninguém escapa ,nem o rei,nem o bispo,nem o papa,como se dizia nas brincadeiras infantis de antigamente.
Apesar de todas as evoluções da ciência e do avanço da tecnologia estamos quase nos igualando aos contaminados pela peste negra de 1348.
Quando começou todos acharam que não era nada ,uma pequena inchação aqui,um inchaço menor em baixo do braço,inchaço que virou bubões (daí a peste bubônica),depois as pessoas viravam Hulk,ficavam verdes, ou ficavam pálidas ,então chegavam as manchas negras e dai vinha a morte.
Pessoas que nunca tinham aberto um livro de medicina começavam a medicar pessoas,como por aqui,hoje,no nosso temível Ministério da Falta de Saúde,comandados por ...paraquedistas!
Em Florença não se podia sequer tocar nas roupas de pessoas contaminadas,por aqui no século 21 teme-se as maçanetas das portas,os carrinhos de mercado e suas sacolas ,deixa-se nas soleiras das portas nossos sapatos “de sair” e evita-se contato até com os parentes.
Já se deixam caixões com defuntos dentro nas ruas e avenidas.Muitos morrem sozinhos sem saber como nem porque.Não se encomendam mais defuntos,não se dá a extrema-unção documento de entrada para o céu e, sem ele,como chegar á presença de Deus?Quem sobrara? E como viverá?
Somos um país de véspera. Amanhã responderemos.
*FOTO: A PESTE NEGRA EM FLORENÇA