ESCREVER!
Escritor tem que escrever!
Chega de ver tanto whatsapp, tanto facebook. Isso leva o meu precioso tempo. Gasto em discussões inúteis, quase sempre.
Os atletas de futebol e outros, os goleiros principalmente, estão treinando com as esposas e filhos em casa. Brincam com a bola, de fazer exercícios físicos, para quando voltarem aos jogos valendo, estejam pelo menos um pouco mais ágeis.
Eu, querendo ser escritor, posso praticar valendo. Esta croniqueta escrevo para aquecer, desenferrujar o cérebro, pegar no tranco. Não que não tenha escrito. Escrevi muito nesta quarentena. Até montei um livro Prende o Velhinho. Agora, faz uma semana, deu uma preguiça mental. Uma espécie de ressaca depois do livro concluído. Estou lambendo a cria.
Ideias tenho muitas. Algumas até comecei. Outras corro risco de esquecer. Para saber se assunto vai ou não render, tem que pôr a imaginação a funcionar. De repente pinta uma ideia boa. Sai algo diferente, criativo. Não posso ficar nessa hibernação parecendo um lagarto. Vou me exercitar e escrever. E ler, claro. Mas no próprio sistema de montar o texto, acaba-se lendo muito. Vem um a ideia, uma palavra diferente, uma citação, e corro ao Google, antigamente era ao dicionário, pesquisar e assim aprendo mais um pouco.
Nada de ficar só no sofá, que é bom. Menos redes socais. Mais leitura e escrita e nesse exercício pode aparecer algo aproveitável.
Cérebro prá que te quero! Imaginação à obra!
Não sei se vou aproveitar alguma coisa, mas, na pior das hipóteses estarei em forma.
É simples: Escritor tem que escrever!
Porto Alegre, 24 de maio de 2020
Jorge Luiz Bledow Email: bledow@cpovo.