Iguais a eles mesmos.
Vive-se presentemente em estado de grande confusão, imbróglio a nível jurídico, politico e de ética, por tanto desconhecimento em relação ao inimigo , ainda desconhecido, que avançou pelo mundo: o covid-19.
Sim, o uso da cloroquina está sendo desaconselhado no combate à doença e isso não é novidade, mas também não é novidade que já existem experiências positivas, de comprovada eficiência em doentes em estagio inicial, assim como é de conhecimento público que cientistas fazem pressão para que sejam aprovadas drogas mais caras. Sim, há uma faixa milionária da saúde onde se gastam bilhões em pesquisas de laboratórios orientados à aprovação de medicações caríssimas, tanto quanto investimentos avultosos sobre vacinas.
Sem dúvida que há que se alinhar por parâmetros de pesquisas da ciência e de estudos comprovados, mas não descartando por completo a esperança de algo que possa ajudar a aliviar sintomas na urgência que se torna necessário. Se médicos renomados divergem em público sobre como lidar com o problema, e até mesmo não foi comprovada a eficiência plena de isolamento social, como se pode ser tão categórico contra experimento de outras alternativas de prevenção e tratamento?
Não estamos vivendo sob circunstâncias normais que nos permitam esperar meses, ou anos, enquanto vidas se perdem, empresas acabam , empregos desaparecem e famílias se desestruturam.
Em certas condições não se pode compactuar com obediência cega ao método científico, e penso ser esta uma delas. Por outras palavras: -aceitar-se um "NÃO" enquanto morrem milhares de pessoas à volta do mundo vítimas de causa ainda desconhecida?
Há urgência pra que vidas sejam salvas.
Mas, a questão no Brasil ramifica-se em outros interesses:
-a cloroquina está no centro de uma disputa política e esconde-se interesses financeiros. O país continua entregue à discórdia, oportunismo político e corrupção em Estados e Municípios já com olho nas próximas eleições municipais. Engodos, contratos mal feitos na compra de equipamento hospitalar super-faturados com empresas chinesas intermediadas por marginais especializados em desvio de dinheiro público para fundo de “caixa 2” , beneficiando interesses eleitoreiros e candidatos que não sobrevivem sem dilapidar cofres públicos ,ou seja, sem os velhos hábitos da velha política.
Descobrir agora que a cloroquina possa dar certo? Não! Isso eles não querem. Primeiro os interesses privados e escusos dos rumos políticos do Brasil e de gente sem escrúpulos, só depois a saúde do povo.
Como eles se esforçam para serem iguais a eles mesmos !
Lana.