TORMENTA SOCIAL.
Não nos bastam as imagens sinistras, sempre preferidas pela mídia ávida que mostra o sinistro sanitário. Os símbolos eleitos pelos veículos da comunicação, que lhes dá prazer inigualável, pois capta a audiência dos insensíveis, da maioria do povo sem muita sensibilidade, na visão de caixões enfileirados e covas comuns sendo abertas para sepultar corpos onde nem a dignidade do sepultamento com velório da família pode ser observado, e são os visados.
Não interessam os acessórios, mas o principal. As videiras não são importantes se não existirem os enólogos. Subsistirão bons e maus vinhos.
Junto a esse descalabro, à tormenta social, soma-se o circo visto ininterruptamente e agora com mais força por aparecerem no picadeiro principal os “poderosos”.
QUEM MANDA MAIS? A MINHA SERÁ A PALAVRA FINAL...
Uma disputa da desrazão onde não se avizinha nem a maturidade muito menos a mediação. O fogo necessita mais lenha, e os incendiários estão ativos como nunca .Presenciais ou não. Mesmo os que assistem à distância. Depois das grades ainda aspiram as benesses do Poder, e vão conseguindo.
Seriam mesmo as instituições e as leis que estariam em jogo para suas respeitabilidades, como pontificam alguns?
Estou que não!!!!
As normas nunca preponderaram, estão sempre em segundo plano e disponíveis para os influentes.
Preside a vaidade e o destempero. Os destemperos com elegância ou com o palavreado chulo de botequins para baixo. Os elegantes citam leis e destaques para indicar “que ninguém está acima dela”.
Será?
Se não estivessem “bem mais acima” não se erigiria escola para soltar criminosos prestigiados e de coturno alto mudando entendimento contrário a tudo que vigora nos tribunais do mundo. E soltando quem tem a coragem no momento atual de festejar a dor e a doença pela qual passa o Brasil e o mundo.
Do outro lado o botequim, na disputa de somar à exaustão tudo que ritos do cargo não permitem, nem que lá esteja o mais rude dos personagens.
Onde iremos parar ninguém sabe, é como o vírus e o pós-vírus. Os velhos populismos ensacados sempre nas costas dos “líderes” carregados, agrupados nas divisões sempre presentes estão de volta na distribuição institucional de agências de Estado para velhos conhecidos que frequentaram mensalões e petrolões.
Triste, mas verdadeiro.