APOIAR BOLSONARO É SUMIR NO FOGO
Com 1.179 mortes pela Covid em apenas um dia e com o Ministério da Saúde vago, o presidente da república debocha da dor dos familiares fazendo piadas a altura da sua ignorância e falta de humanidade.
O inepto consegue se divertir com doentes empilhados pelos corredores dos hospitais, faz troça com cadáveres sem tumbas e zomba do medo de quem está vulnerável ao vírus, seja por estar no front da pandemia, ou por falta de política e planejamento públicos que os protejam.
Triste é a constatação de que, apesar de tudo de ruim e negativo que esse abjeto representa, ainda consegue o apoio de 30% de um eleitorado dividido entre o esgoto ao ar livre e o esgoto tratado.
Para quem está no esgoto tratado ainda resta a opção de sair dele na estação de tratamento com uma reflexão aguda, humana e cristã; Para quem está no esgoto ao ar livre o destino é seguir misturado aos dejetos e endurecer num canto escuro de um bueiro.
Nunca vimos tanta falta de compromisso de um governante, tanta incompetência, insociabilidade, despreparo, incapacidade, intolerância e burrice como o que vemos na figura desse capitão do mato que usa a faixa presidencial.
Homens públicos falham, erram na concordância, interpretam mal um enunciado; nomeiam, exoneram, assinam, vetam, fazem e desfazem acordos.
A política é assim mesmo, alguns corrompem e são corrompidos, delatam e são delatados, uns são presos e outros ficam impunes. Não vivemos no paraíso desenhado pelos hipócritas, essa é a essência do homem ontem e hoje.
O atual presidente reúne todos os erros comuns ao homem público, mas consegue superar a todos com seu feeling perverso, grotesco e sua visível vocação para a maldade.
Falar sobre Bolsonaro faz mal à saúde espiritual porque ele é um ser trevoso, tóxico e devoto do extermínio, apoiá-lo é abraçar o diabo e sumir no fogo.