A banalização da morte

Quando vejo cenas de guerra entre humanos, esta ali a banalização da morte. É o matar pra não morrer, sem se importar quem seja o alvo. É matar sem olhar para trás.

Pra mim, são sempre cenas chocantes. Como pode alguém atirar, esfaquear, machucar o outro? O que será que a pessoa sente? Até se fica sabendo dos sofrimentos de algumas pessoas, ao ter que atirar ou ver que matou uma mulher indefesa, um jovem ou uma criança, mas tem aqueles que contam o feito com naturalidade, pois se consideram “a serviço de”, tem um objetivo. Há ainda aqueles que contam com prazer, com riquezas de detalhes demonstrando o lado irracional do ser humano.

Uma guerra entre humanos, a princípio, tem seus motivos. Tem toda uma preparação que exige de infraestrutura a estratégias, que são arquitetadas por pessoas altamente preparadas para tal visando sempre o resultado positivo, aliás é só o que os dois lados querem para si, mas geralmente apenas um sai ganhando, apesar de muitas perdas. Sei disso por ter lido, assistido documentários e filmes.

E uma guerra sanitária, como acontece? Uma guerra sanitária é o homem contra um ser vivo invisível que leva o homem à morte. Vivemos numa sociedade, onde as regras de convivência são fixadas pelas autoridades governamentais. Aos governos pagamos impostos para que eles assegurem a prestação dos serviços básicos necessários à saúde social.

O ser invisível que ataca a sociedade, nem sempre é conhecido, dai entra a ciência, para descobrir medicamentos e defensivos que eliminem o mal. A ciência junto com os governantes são responsáveis pelas estratégias a serem utilizadas junto a população, para que tudo volte a normalidade.

Quando a ciência e os governantes não se entendem, a banalização da morte da população se torna factível. Não existe fórmula mágica, é preciso que ciência (em primeiro lugar) e governo estejam juntos nessa guerra. Se não a morte será banal. Isso não é teoria do caos, isso é fato.

Numa guerra sanitária, as estratégias precisam ser muito mais minuciosamente estabelecidas, afinal os governantes são responsáveis pela saúde social. Não adianta querer lavar as mãos, para se livrar das mortes. Vale sim ensinar, promover e disponibilizar o lavar as mãos para que todos fiquem protegidos. As condições básicas de saúde e subsistência são sim de responsabilidade pública.

O Coronavirus, independentemente de onde tenha sido gerado, esta circulando em todo o planeta chamado TERRA. A maioria da humanidade deste pequeno planeta do Sistema Solar, esta preocupada em combater esse ser vivo que está atacando sem dó nem piedade, mas num país, grande é verdade, sua humanidade esta se achando superior a ciência e ao vírus.

Os humanos desse país chamado Brasil, dizem que o vírus não tem vez, o que importa no momento é proteger o dinheiro, e tem quem diga que é melhor aproveitar o dia de sol . Fico triste em dizer, mas nessa guerra sanitária, a humanidade desse lindo país está banalizando a morte e o resultado final vai deixar dolorido o olhar para trás e para frente. Para os lados, poucos olham mesmo.

As coisas humanas podem ser muito perversas, e estão sendo neste lindo país, ah como estão, mas o que vai nos manter vivos no momento é lutar contra o inimigo invisível, porque ele é real e perverso.

Que a Luz Divina traga sabedoria a humanidade!

Tânia França
Enviado por Tânia França em 19/05/2020
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