CABEÇA VAZIA (BVIW)
Hoje acordei, cabeça vazia sem ideia definida para o tal do tema PENSA AI QUE EU PENSO AQUI, então, saí por ai chutando umas pedrinhas em busca de inspiração , só que bati de frente no primeiro muro que encontrei, mas não o fiz das lamentações, simplesmente, sentei-me ao pé dele e a vontade que tive foi de estirar a mão aos transeuntes, não para pedir moedas, mas pedir conversa, foi o que fiz, só que ninguém dignou-se a me olhar, a me dar um minuto de sua atenção...E o que me restou foi levantar e sair tateando calçada afora. Foi quando avistei umas crianças abraçadas a uma árvore como se quisessem sacudi-la. Pela grossura do tronco a tentativa dessas crianças seria em vão. A árvore permanecerá firme, gesto que me faz lembrar Zaratustra, que disse: “Se eu quisesse sacudir esta árvore com as minhas mãos não poderia; mas o vento que não vemos, açoita-a e dobra-a como lhe apraz. Também a nós outros, mãos invisíveis nos açoitam e dobram rudemente!.
Hoje acordei, cabeça vazia sem ideia definida para o tal do tema PENSA AI QUE EU PENSO AQUI, então, saí por ai chutando umas pedrinhas em busca de inspiração , só que bati de frente no primeiro muro que encontrei, mas não o fiz das lamentações, simplesmente, sentei-me ao pé dele e a vontade que tive foi de estirar a mão aos transeuntes, não para pedir moedas, mas pedir conversa, foi o que fiz, só que ninguém dignou-se a me olhar, a me dar um minuto de sua atenção...E o que me restou foi levantar e sair tateando calçada afora. Foi quando avistei umas crianças abraçadas a uma árvore como se quisessem sacudi-la. Pela grossura do tronco a tentativa dessas crianças seria em vão. A árvore permanecerá firme, gesto que me faz lembrar Zaratustra, que disse: “Se eu quisesse sacudir esta árvore com as minhas mãos não poderia; mas o vento que não vemos, açoita-a e dobra-a como lhe apraz. Também a nós outros, mãos invisíveis nos açoitam e dobram rudemente!.