A VIDA EM TEMPOS DE COVID19
Dias sombrios, tristes, sem calor sem amor, apenas a solidão de cada um no seu canto. As lembranças são companhias diárias, constantes, deixando o pensamento aflorado viajando milhas e milhas de distância em poucos segundos.
Eventos ocorridos há décadas, tornam-se presentes em átimos de segundos. É como se o tempo não tivesse passado, apenas dada uma pausa ínfima e tudo acontece novamente, como um espelho mágico que reflete as imagens acumuladas.
Amores perdidos, ilusões levadas como nuvens, varridas do céu pela força do vento, ganham vida, no vazio dos pensamentos que estão mais velozes que em qualquer momento anterior. O tempo não é problema. Tem-se de sobra. A ordem é não sair de casa. E o campo de criação toma forma, dando asas à imaginação.
A enfermidade que assola o mundo, sem escolher país, etnia, religião ou cor, vai seguindo seu curso, independendo desse ou daquele, se é rico, pobre ou miserável. Velhos, adultos, jovens, crianças, bebês, todos sem exceção, estão no caminho desse ciclone desembestado, que varre tudo e vai deixando famílias enlutadas, a chorar as perdas irreparáveis. A medicina ainda não conseguiu achar o antídoto para esse terrível mal, apesar de toda modernidade tecnológica e competência das autoridades científicas.
De onde vem esse vírus devastador, que apareceu do nada, da noite paro dia e ninguém consegue encontrar um sistema que consiga dar um ponto final em sua passagem, devastadora para a vida?
Filosofar é um boa pedida para o momento. Pensar e repensar, sem chegar a lugar algum. Nessas idas e vindas do pensar, buscam-se belos momentos de outrora, enchendo de sonhos o ser que se encontra acabrunhado, desgastado de notícias tristes, de mortes, de sonhos interrompidos, de políticos absurdamente insensíveis às condições miseráveis de seus povos, sem nada para comer, beber, sem empregos, sem perspectivas de futuro, totalmente à mercê da sorte.
E nesse cenário de horror, vão se aumentado aos milhares, o números de mortes decorrentes da Covid19 e outras milhares de pessoas que pereceram com doenças respiratórias, sem uma definição concreta de que a causa seria o coronavírus. A incerteza vai tomando conta das pessoas que ficam abaladas emocionalmente, sem poder sequer, ter um mínimo de paz interior, porque teme ser a próxima vítima fatal.
Fica em casa. Sai de casa. Põe máscara. Tira Máscara. Passa álcool em gel. É de pirar qualquer ser dito bom da cachola