DE CLARICE LISPECTOR A CHRISTINE AND THE QUEENS 


 Quando o pensar não é filosófico, não precisa ser necessariamente amigo da sabedoria, basta ser do sentimento. Ouvi a entrevista de Clarice Lispector de 1977. Ela com ar triste disse que comunicar-se com o adulto é difícil por ser como comunicar-se com o secreto de si mesma. E que estava triste aquele dia, mas não era uma pessoa triste. “- Estou triste hoje por estar cansada”. Talvez nem soubesse ainda que um câncer a consumia. Pensei daqui.

Pense aí agora sobre a pop star conhecida como a que canta com seus músculos de tanto que a dança está em sua performance. Falo de Heloïse Letissier que se veste como Christine And The Queens: cantora, compositora e dançarina. Vi essa artista na Live organizada por Lady Gaga cantando People I’ve been sad.(Gente, tenho andado triste) Veja bem como a tristeza das pessoas nos toca de forma romantizada e jamais a esquecemos.

Clarice Lispector com sua voz triste em pessoa, mas já eternizada pela literatura com todo seu louvor. A gente ouve a entrevista com uma vontade de carregar a escritora para uma rede de rainha e a ninar até que seu cansaço desse lugar a um anjo descalço correndo para a vida. Pois bem, lhe convido a se transportar para a dança de Christine no link abaixo. Entenderá como a arte é a extensão dos nossos sentimentos e corpos. Capaz até de nos livrar de pensamentos ruins. Não deixe de ver até o fim para não perder a melhor parte e certificar-se que este texto teve sua serventia ou que Christine consegue se transformar em anjo.
 

https://youtu.be/EIdSORj_dd0
Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 17/05/2020
Reeditado em 17/05/2020
Código do texto: T6950114
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