Tudo por ele mesmo
Um cachorrinho bonitinho me pediu pra não falar de coisa ruim hoje, mas a História do Brasil, temporariamente espero, se tornou um simples folhetim representado pelos piores vilões de todos os tempos. Confesso que isso mexe com os meus neurônios.
O senhor presidente é um homem de opinião formada e consolidada como um osso depois da fratura. Ele não precisa de ciência nem de ministérios. Ele mesmo administra, postula, prescreve e determina, ou melhor, manda geral. A ele basta um elenco de atores desempenhando o papel de técnicos aos quais compete apenas seguir o que foi prescrito.
E assim, em plena crise sanitária, mais um ministro da saúde para a nave e salta antes que entre em contradição com o próprio ofício. Quer dizer, o primeiro foi convidado a sair.
Triste é ver que esse homem tem seguidores ardorosos que aplaudem suas atitudes. E mais triste é ver que nas cúpulas não tem homens que honrem suas calças, compradas com o nosso dinheiro, e parem essa fera antes que o próprio país desabe inteiro no esgoto.
Como diz um amigo, parabéns aos envolvidos!