País doente

Aferindo a febre, o termômetro reage ao quadro!

Calafrios intermitentes, confirmam que algo não vai bem! Coração dispara a cada susto, e o responsável parece se divertir com o que vê! O médico, o segundo, assiste atônito à evolução da doença e os estertores do doente! Quem deu "carta branca" para esse irresponsável? Pelo vidro, distante uma  assistência entre confusa, preocupada e alguns em transe, reage aos acontecimentos! E o pobre doente, espera qual a próxima solução mirabolante ou mais uma palhaçada !  

Quando é que os lúcidos reagirão e resgatarão o doente?

Voltando dois anos, o País se preparava para mais uma festa! Opiniões diferentes se manifestavam apesar de a mais vibrante e popular ter sido calada, mas havia alguma esperança de que o bom senso prevalecesse. Ledo engano! A doença se espalhava e o ódio derrubava todas as pontes.  Muitas casas se tornaram campo de batalha... O senso crítico desaparecia a olhos vistos! Irmão estranhou irmão! Como reconstruir uma Nação?

As cores que uniam em momentos alegres e de vitória se tornaram declaração de guerra no "berço esplêndido" e a "mãe" não era mais "gentil"! "Irmãos" se odeiam! 

Que praga é essa?

"E daí?"

"Não sou coveiro!"

Seremos muitos a chorar por Essa e tantas mortes debaixo do Cruzeiro do Sul!