PASSAR FOME. AO MIGUEL CARQUEIJA.
Não conheço cena mais desoladora e sofrida do que ver as imagens que desfilam na TV mostrando as crianças e adultos descarnados atendidos pelos “Médicos Sem Fronteiras”.
Bom de dizer ser essa a fome que vemos em súplica por solidariedade. E a que não vemos?
Está espalhada no mundo em cidades grandes, comunidades, rincões ignorados.
Oitocentos e quarenta e dois milhões no mundo passam fome. Quase um bilhão da população mundial passa fome, uma calamidade e vergonha para quem não passa essa necessidade extrema. Guerras se fazem, mas nenhuma pela proteína que mostra crianças descarnadas e visíveis seus ossos.
Treze milhões e seiscentos mil (13.6 milhões) brasileiros passam fome, uma vergonha, e ainda há coragem de em arroubos pontificarem, o verbo é esse, pontificar, melhoras, quando rios de dinheiro são desviados por tranquila, impune e avassaladora corrupção que cresce em progressão geométrica. Agora até e mais na área de saúde, NECESSIDADE SEMPRE MAIS SANGRADA, em meio a essa catástrofe, realmente o mundo não presta. Quer respirar e a compra de respiradores ao que se ouve serve para desvios.
Imaginem com uma projeção de até 7.4 de recessão como algumas representações da economia divulgam, 5 é a média indicada pelo FMI.
Será Miguel que é essa a profecia de Nostradamus? O mundo vai morrer de fome por um nó de ausência de produção e consequente desabastecimento?
Um ser diferenciado, rabino de grande envergadura e sabedoria, disse em certo momento que esperam as pessoas que alguém possa trazer verdades, vaticinar, predizer algo como salvacionista, mas não, afirmou: se você me perguntar o que vai acontecer com a humanidade vou dizer, não sei, e se me perguntar o que vai acontecer dois dias após vou dizer não sei. E não estava diante da catástrofe sanitária pela qual se passa hoje.
O futuro dirá o nível do ciclo pelo qual se passa Miguel.