AS MÃES NOSSAS DE TODOS OS DIAS

Dia das mães, ou melhor, um dia para homenageá-las, porque delas são todos os dias. E eu penso nas mães felizes por terem seus filhos perto, que têm o presente da boa convivência e do carinho comum. Mas penso mais nas mães que sofrem a ausência de filhos que deletaram sua origem e o ser que lhes oportunizou estar neste mundo. Penso nas mães que têm filhos presos, que tem filhos destruídos pelas drogas, que perderam filhos para a morte física. Penso nas mães de coração dilacerado ouvindo o choro dos filhos famintos, naquelas que, desnutridas, não conseguem mais amamentar. E hoje, mais do que nunca, penso nas mães que perderam filhos para essa pandemia que deveria ser tratada com mais seriedade pelos responsáveis dos destinos da Nação.

Sei, como espiritualista, que cada um de nós está nas circunstâncias necessárias para o crescimento espiritual. Nada é por acaso e sempre existe um porquê. Mas, não posso evitar que a piedade tome conta do meu coração. Pensando e crendo assim, por todas essas mães eu peço ao Grande Criador, à Divindade Universal, que destine um anjo para lhes acariciar a alma dolorida, para abrir novos caminhos em suas vidas, para amenizar suas feridas. Desejo neste, e em todos os dias do ano, que Maria, Mãe Suprema, as abençoe e as envolva com seu manto de Luz!