Os desaparecidos
Enquanto a guerra do Vietnã acabava sorrindo, os Estados unidos rangia os dentes de bruxismo, e com rabo entre as pernas. Diferente do gato, Chester, que assinou um artigo científico sem colocar uma das patas, e entrou para os anais da ciência com a cabeça erguida.
O físico, bichano, não tomou conhecimento da façanha de seu dono, Hetherington. No Brasil, o milagre econômico já sem ajuda divina e desencarnado resolveu fazer uma aparição rápida, dessa vez, no programa para produção de álcool hidratado, extraído da cana-de-açúcar, em plena efervescência da crise do petróleo.
Outro mistério que intrigou o país foi a abdução de várias pessoas; os desaparecidos políticos como foram designados, não deixaram vestígios, só famílias dilaceradas. Inclusive, o MDB publicou um Manifesto em solidariedade aos sumidos por livre e espontânea repressão.
Em 1975, céu, inferno e limbo entraram em rota de colisão; tudo em nome do social. A igreja divulgou documento de orientação sobre problemas sociais e políticos; o Brasil fez aliança nuclear com Alemanha; , queda do crescimento econômico, o jornalista Vlado morreu na prisão e não vai pai o céu, pois foi declarado suicida; o anjo caído, Geisel, tem crise de identidade funcional e reforça manutenção dos poderes excepcionais.