Certas lembranças
Certa vez comentei com alguém que o trabalho que eu estava fazendo não era do meu gosto, mas era daquele jeito que a chefia queria. Continuei o pensamento alegando o quanto era desagradável não ter liberdade nas ações por ser um subalterno. No mesmo instante a pessoa disse: não penso assim! Adoro ter chefia e não ser responsável por nada do que der errado. Hoje lembro disso e comparo com as várias atitudes que as pessoas tomam, cada um baseado na sua experiência. O certo e o errado depende de circunstâncias, momento certo ou errado, local, latitude e longitude. Bom exemplo é um semáforo numa cidade pequena e sem trânsito. Parar no sinal fechado sem ninguém rodando no cruzamento fica cômico. Não obedecer é infração. Se andarmos pelo mundo com cabeça de cronista, não faltará inspiração, por vezes bem bizarras. Nesses dias de cidades desertas por conta da quarentena, vista por um drone, é bem isso que escrevi. O certo de parar num farol é relativo. Até pelo horário. No Brasil, de madrugada, há muito que sinal vermelho no trânsito é igual a assalto automático. Lamentável!