LIDERANÇAS POLÍTICAS BRASILEIRAS. INEXISTENTES.

Uma pasta insossa, grudenta, plena de acrimônia, que não facilita digestão dos estômagos mais fortes; absolutamente intolerável.

Uma mistura de mentira, hipocrisia, corrupção, usurpação, desvios, falácias prometidas, desmedida falta de vergonha e enfrentamento dos fatos já revelados no curso das contradições nos tribunais e na "copa e cozinha" partidária.

São assim as lideranças políticas no Brasil, a tal ponto, no permanente desencontro aparente e retorno quando o resultado favorece a todos, que a Globo reúne para entrevista, o que há de pior no Brasil em termos de liderança política, se a falcatrua pode ser nominada de liderança.

Um desrespeito à inteligência mediana. Grassa o analfabetismo, de alfabetizados assim entendidos analfabetos crassos, e de anacrônicos "intelectuais".

Mas quando não há liderança alguma, nem aceno a qualquer possibilidade de preenchimento desse vácuo, assoma um hiato perturbador da cidadania que espera nomes limpos, sem as conhecidas nódoas históricas. Puro surrealismo expectante; como o procedimento Kafkniano, na contradição do escritor judeu de língua alemã, nascido na cidade de Praga, então pertencente ao Império Austro-húngaro.

Essas manchas dessas "lideranças" do opróbrio, vão desde um profissionalismo político de trocas, de um pseudo intelectual que passou para o desvio e corrupção o bastão de comando, para os que percebem, até as linhas centrais dos que não escondem o puro desígnio de aproveitamento pessoal, uns para próprio entesouramento individual e de familiares, outros com mais largos projetos de poder, e os conhecidos ideólogos de doutrinas ultrapassadas representados por analfabetismo crônico e insuperável.

Tudo agora forrado pela vontade de "patriotadas" que abriram horizonte para uma nova política que abre agora e novamente o armário da velha política, VITALÍCIA, INAMOVÍVEL ,IMUTÁVEL, distribuindo cargos e empenhos volumosos de verbas públicas detidas por órgãos negociados, onde se encontram as mesmas roupas, e ainda se faz afago público ao banido partido frequentador dos tribunais, reincidente e vezeiro de práticas conhecidas com seus agregados, isto em mesa de amigos e inimigos, binômio prevalecente só enquanto não circulam verbas.

Voltou tudo para a ESTACA ZERO. Não precisamos de nenhum vírus para destruir o Brasil, bastam como sempre bastou, lideranças políticas.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 05/05/2020
Reeditado em 05/05/2020
Código do texto: T6938155
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