VAI UM PÃO SINISTRO AI? (BVIW)
Nem te conto seu Machado, mas SE EU DISSER que o nosso país está que nem a corte do rei Pétand, invocado pela senhora Pernelle, protetora de Tartufo, que disse que nessa corte todo mundo falava o que lhe vinha às ventas e nada se respeitava. Mas o que se há de fazer diante do atual pandemônio...? Você ai não sei, mas eu aqui, morrendo de medo de dá um espirro, enfrentando uma dúvida cruel, e para me libertar do stress, não sei se recito batatinha quando nasce, ou passo a frente uma receita de “pão sinistro”, conhecido como “bró”, que aprendi com Euclides da Cunha - aquele mesmo que escreveu Os Sertões
Ah, deixa isso pra lá, mas, falando sério, quando escrevo não sei se busco reconhecimento , ou simplesmente procuro uma alma para alimentar, uma alma que sinta na leitura a mesma liberdade que sinto quando escrevo, uma alma poeta para quem a fantasia seja realidade e a realidade nada signifique e que me veja escrevendo de maneira inconsequente, apenas registrando pensamentos como um meio de satisfação pessoal. Enfim, buscando uma alma que sinta como eu e corresponda, que veja a transitoriedade de nossa existência, que sinta os conflitos essenciais, e, como bem diz o chinês Lin Yutang, que enxergue tudo de bom e belo no coração humano .
Nem te conto seu Machado, mas SE EU DISSER que o nosso país está que nem a corte do rei Pétand, invocado pela senhora Pernelle, protetora de Tartufo, que disse que nessa corte todo mundo falava o que lhe vinha às ventas e nada se respeitava. Mas o que se há de fazer diante do atual pandemônio...? Você ai não sei, mas eu aqui, morrendo de medo de dá um espirro, enfrentando uma dúvida cruel, e para me libertar do stress, não sei se recito batatinha quando nasce, ou passo a frente uma receita de “pão sinistro”, conhecido como “bró”, que aprendi com Euclides da Cunha - aquele mesmo que escreveu Os Sertões
Ah, deixa isso pra lá, mas, falando sério, quando escrevo não sei se busco reconhecimento , ou simplesmente procuro uma alma para alimentar, uma alma que sinta na leitura a mesma liberdade que sinto quando escrevo, uma alma poeta para quem a fantasia seja realidade e a realidade nada signifique e que me veja escrevendo de maneira inconsequente, apenas registrando pensamentos como um meio de satisfação pessoal. Enfim, buscando uma alma que sinta como eu e corresponda, que veja a transitoriedade de nossa existência, que sinta os conflitos essenciais, e, como bem diz o chinês Lin Yutang, que enxergue tudo de bom e belo no coração humano .