O ILÓGICO DO RACIONAL (BVIW)
Observadora. Eu sou. Na verdade, sempre fui e, continuarei. Aprendi coisas tantas da vida em analisar seres vivos e inanimados. E se eu disser que tem um pé de passarinho ao lado do meu quintal, hão de me considerar doida de pedra! Explico. O abacateiro quando carregado do fruto parece que vira um pé de passarinho! A árvore se transforma em uma comunidade alada, tipo as colônias estrangeiras que fincam bandeira em algum país migratório. Na copa do abacateiro, diversas espécies de pássaros e aves pipilam nos galhos do relacionamento. Da saíra-sete-cores, passando pelo arisco pica-pau ao mais simples pardal, convivem em nem tanta harmonia assim. Já testemunhei desavenças entre um frágil beija-flor e o majestoso sabiá. E se eu disser, também, que o valentão é o delicadinho beija-flor, de certo você duvidará. A gente tem muita resistência em acreditar ou aceitar o que foge do lógico, do racional. E se eu disser, então, que o amor é o que move o mundo, quem não acredita mais na nobreza deste sentimento irá me considerar à beira da extinção. E eu, haverei de cantarolar “Loucuras”, de Lupicínio Rodrigues, convicta de não ser a única em acreditar no amor. Haverá, ainda, certo número de pares apaixonados conservando a chama viva das poesias e das músicas belas que se eternizam como o canto dos passarinhos.
Obs: Beija-flor e Pica-pau são aves, não passarinhos.
Observadora. Eu sou. Na verdade, sempre fui e, continuarei. Aprendi coisas tantas da vida em analisar seres vivos e inanimados. E se eu disser que tem um pé de passarinho ao lado do meu quintal, hão de me considerar doida de pedra! Explico. O abacateiro quando carregado do fruto parece que vira um pé de passarinho! A árvore se transforma em uma comunidade alada, tipo as colônias estrangeiras que fincam bandeira em algum país migratório. Na copa do abacateiro, diversas espécies de pássaros e aves pipilam nos galhos do relacionamento. Da saíra-sete-cores, passando pelo arisco pica-pau ao mais simples pardal, convivem em nem tanta harmonia assim. Já testemunhei desavenças entre um frágil beija-flor e o majestoso sabiá. E se eu disser, também, que o valentão é o delicadinho beija-flor, de certo você duvidará. A gente tem muita resistência em acreditar ou aceitar o que foge do lógico, do racional. E se eu disser, então, que o amor é o que move o mundo, quem não acredita mais na nobreza deste sentimento irá me considerar à beira da extinção. E eu, haverei de cantarolar “Loucuras”, de Lupicínio Rodrigues, convicta de não ser a única em acreditar no amor. Haverá, ainda, certo número de pares apaixonados conservando a chama viva das poesias e das músicas belas que se eternizam como o canto dos passarinhos.
Obs: Beija-flor e Pica-pau são aves, não passarinhos.