GUERREIRO. CORAGEM E MEDO.

Algumas práticas meditativas levam o homem ao equilíbrio na sua existência. A vida em suas várias difusões espectrais levam ao temor abrandado pela coragem. Ele, o temor, é de foro íntimo e se projeta em gestos e acenos. É preciso ser guerreiro. Os medos levam ao pânico e ansiedade.

Esse guerrear de que cogito está ligado ao interior humano, não se prende a bravatas sempre eclodidas da leviandade, embora a hombridade tenha que repelir ofensas graves, aliás como permite a lei por retorsão.

Quando passamos por dramas existenciais ou a eles estejamos sujeitos, ainda que egressos de motivação exógena, como agora, necessitamos mais ainda da coragem espiritual para fazer barreira à insanidade.

Como nos chega o medo? De uma incapacitação de ligar mente e corpo, de tornar mais espiritualizado o espírito. Entender que o medo não supera o inevitável, o que terá que acontecer. O medo nasce de uma perplexidade primordial.Essa perplexidade está ligada a você se sentir uma caricatura do que deveria ser ou pensa ser. Um idiota primordial, um palhaço. Uma mentira.

Nessa condição é muito difícil se relacionar com o resto do mundo, sejam quais forem seus recursos pessoais, máximos, mínimos ou nenhum.

É imperativo ser guerreiro para planificar a estrada que temos para transitar.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/05/2020
Reeditado em 04/05/2020
Código do texto: T6936551
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