Um canto que encanta - Juliana Sucupira
De repente em meio a essa pandemia começou a ecoar uma voz. Uma voz vinda do fundo do coração. Uma linda voz. No bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, de repente uma plateia começou ficar atenta a uma voz agradável. A voz de Juliana Sucupira começou num de repente a entrar nas casas dos apartamentos à volta de onde ela mora. A princípio, como ela diz, seria uma oração apenas mas seu coração começou tomar forma e como um passarinho sua voz tomou asas e começava a entoar por todos os lados. Por volta das 18 h os condôminos já se prostram às janelas, na cozinha, onde der pra ouvir a canção Ave Maria, cantada em forma lírica. Nessas ocasiões em que devemos ficar isolados de tudo e de todos, de repente uma voz junta todas essas pessoas num só momento, num só lugar. As lágrimas não conseguem ficar paradas. As emoções emanam. Ficam à flor da pele. O ser humano, com tantas desavenças pelo mundo, consegue unir corações aflitos, tristes, consternados, machucados, enclausurados. O coração do ser humano é maldoso porque o Mal está na Terra, mas o bom coração consegue unir de tal forma as pessoas, mesmo estando confinadas por causa desse mal que assola o planeta. O ser humano é bom por natureza. O Mal é que o arrasa e o destroi, mas Deus está atento a tudo.
Parabéns Juliana Sucupira por alegrar os corações arrebentados, machucados e tristes por essa pandemia que não tem hora pra sumir das nossas vidas. Parabéns por esse coração bondoso, generoso e que tem a bondade dentro dele. Obrigado, Juliana!