CRESCER...SER.
Há uma variante linear, valha o paradoxo, que nos leva a ser, tornar inalterada nossa básica existência como pessoa. Implica em concretude visível, protagonizar nossa realidade sem descaracterizá-la em seus máximos fundamentos que implicam na dignidade interior.
Esse santuário deve ser preservado a qualquer preço quando minimamente conscientizado. Não está muito longe de nosso alcance por se aproximar de nossa verdade, da qual podemos nos apossar e vivenciá-la com todos seus elementos. Sendo o que somos somos verdade, dessa forma ficamos voltados integralmente para o crescimento como ponto central do mundo que todos somos, como o todo do qual somos ancestralmente parte e uma só coisa. Só entendendo essa unidade é que podemos ser...... e crescer.
O crescimento do ser humano como pessoa não está na distinção do que não se é, ou se apregoa ser, mas do que somos, e esse ser o que somos, não veda aspirar o crescimento em ser. Isto é diferente de pretender ser, pois ninguém será o que não é. Apequena-se. Não se foge do que somos sem punição. E a punição eclode em nosso próprio tribunal. Não há absolvição por se julgar a virtualidade, o que não se é. A pena é implacável, dita-a o tempo. É o convívio da frustração alimentado por complexos e depressões.
Crescer em ser é o conhecimento da luz que faz a transparência na qual se pode crer porque antes de esconder a mentira mostra a verdade. Esta é a força propositiva da unidade gerando a universalidade onde se escoa o tempo. Não podemos acenar para impossibilidades que não integram nosso estatuto pessoal, nem erigir adjetivações que desintegram a personalidade encenada por frustrações existenciais proclamadas em desalinho com nossa existência. Precisamos crescer sendo o que somos.