Bolsonaro, enviado de deus
De tanto os oligopólios abusarem dos poderes, a elite e a classe média do preconceito contra os menos favorecidos, que deus resolveu pregar uma peça no Brasil.
Assentou na cadeira de presidente da república o pior dos piores, o mais imundo dos roedores do subterrâneo político, enviou o antagonista para que esse mostrasse à sociedade hipócrita todos os seus pecados.
Espelho de um povo que o tornou mito e herói, que o ajudou a segurar a lança contra quem, de fato, lutava pelo bem estar social, o Messias ergueu uma muralha com os sentimentos mesquinhos de quem o elegeu.
Com ele trouxe seus filhos, todos envolvidos no submundo do crime, para mostrar a esse povo limitado, como foram injustos com o filho de outro personagem dessa história.
Para deixar o cenário ainda mais caótico, uma praga tem ameaçado a população mundial. Líderes de todos os países seguem as recomendações para a proteção do seu povo, menos o enviado, porque sua missão não é com a vida.
O enviado é o único líder do mundo que celebra a morte, que trabalha para a difusão do contágio e na propagação de métodos duvidosos de falsa proteção.
A frase que mais representa a presença do enviado na presidência da república foi dita recentemente: “E daí?”.
Essa fazer quer dizer: Foda-se, não estou exposto ao vírus nos transportes coletivos; Meus familiares não estão na fila do SUS; Meus filhos não estão um por cima dos outros em uma casa de dois cômodos e eu não preciso do auxílio emergencial.
Deus enviou Bolsonaro para que o brasileiro olhe para si mesmo e perceba o quando tem sido egoísta, pequeno, individualista e indiferente às necessidades do outro.
Apesar de todo o ensinamento, alguns ainda preferem a burrice-ostentação para justificar o injustificável.
O mais intrigante é que Bolsonaro sempre esteve presente entre nós e nunca escondeu sua imensa incapacidade para tudo.
Deus, na sua divina ironia, mostrou que o diabo foi eleito com os votos dos cristãos.
Ricardo Mezavila