NADA MAIS SERÁ COMO ANTES.

Sigamos Santiago, com freios onde sejam necessários colocar, como ensinado, nestes momentos difíceis onde os hábitos são drasticamente mudados, e as certezas habitam a casa das incertezas do quando e como cessarão as dificuldades.

Tudo se resume em “o que é a peste chinesa”?

Munidos de paciência para chegar-se a uma obra perfeita, a construção de nosso caminho inclinado para o bem cada vez mais, ainda que até aqui somente o bem tenhamos praticado, que se expanda mais e olhemos com mais força a ancestralidade única que nos passou Huxley.

Com efeito, quando pomos o freio na boca dos cavalos, é para que nos obedeçam, também governamos todo o seu corpo. Diz Santiago.

Um pequeno órgão comanda todo um grande corpo. Que nossa humildade comande nossa vontade, em favor do que é mais vulnerável.

Assim é a vontade dirigida. E tudo mudou, e mais importante, ficará mudado. Nada será como antes. E para sermos mais limpos necessitamos ordenar com mais cuidado nossas vontades. Que não sejam ruína dos outros, que aplaquem e construam ao invés de dividir e desconstruir. Mas que não se admita a inversão de valores. A recepção do bem começa inadmitindo o mal.

Foi mostrado ao mundo, GLOBALMENTE, e não em porções do planeta, como em outras pestes, como somos pequenos.

Quem é entre vós sábio e inteligente? Mostre suas obras em favor da comunidade, o proveito social. E melhore essa postura onde estiver.

Efetivamente o que é a nossa vida? É um vapor que aparece por instantes? Ou uma permanência em atos de vontade que visem o que é bom?

Toda presunção como projeta o mundo tal como está é má. “Aquele, pois, que conhece o bem que deve fazer, e não faz, peca.”

Saber que nada sabemos e nunca saberemos e, só pela fé, ainda que aliada ao tomismo de São Tomás, que explica o mundo e suas causas pelo primeiro motor, fenômeno da causalidade, é que ao nos reduzirmos ao nosso verdadeiro tamanho, pequeníssima estatura, pela mágica espiritual da fé estaremos aproximados da grandiosidade do “Actus Purus”, Deus. Humildade e esperança, caridade e doação.

Um patógeno invisível e que desafia a ciência, que pode ser nominado como gripe, devora a “nossa fortaleza”. Uma gripe!!

Não é um mal para refletirmos e chegarmos a um bem, como dizem, o mal não é necessário, muito menos para chegamos a um bem, mas é um mal.

E um mal insignificante em dimensão que nos coloca mais insignificante. Por quê? Por nos reduzir à extrema insignificância quanto à fortaleza que se possa pensar ser ou ter.

Quando do sofrimento, manda que se peça paciência em meio a tribulações, já que a paciência, segundo afirma Santiago, “faz obras perfeitas”. Precisamos ser pacientes, e aumentar as boas obras, tudo mudou, nada será como antes.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/04/2020
Código do texto: T6929067
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