A ESPADA DE DÂMOCLES SOBRE NOSSAS CABEÇAS.

Por mais que nos sintamos e estejamos fortes, a espada de Dâmocles paira sobre nossas cabeças. É aquele fio de corte imediato que por danação ameaça alguém. Não existe maior ameaça do que à nossa vida. Paira sempre sobre nós essa espada, a única certeza que temos quando nascemos e tomamos consciência é que vamos morrer. Isso é administrado com sabedoria ou não por ser imprecisa a data de nossa partida. Mas quando a ameaça é como a atual, intensa e inibitória de hábitos e costumes, que impõe clausuras, tudo muda. Quem gosta de cárcere por melhor que seja sua habitação? Ninguém.

Entra em minha casa um recente conhecido apresentado por amigo que solicitou me ouvir sobre certo conflito de interesse patrimonial envolvendo sucessão familiar e interesses gravosos do Estado. Antes de qualquer conversa vendo o jardim da frente da casa e logo após seu interior, passou por uma das salas tudo com muitos Budas, e perguntou: Você é budista? Respondo, sim, de certa forma, mas já te passei meus livros sobre Cristo e sua influência nas almas de forma geral. E disse, ele com Confúcio foi um dos padrinhos do Cristo. Nasceram 500 anos antes de Jesus.

Quem como ser humano comum foi iluminado como Gautama? Por isso o nome Buda, o Iluminado.

Budismo é inclinação religiosa/filosófica.

Embora sinalize a reencarnação como modo e meio de evolução, tenho dificuldades de a tanto assimilar.;reencarnação.

O desapego ao materialismo é pilar base de sua conceituação acreditada para desvincular-se das agruras e sofrimentos do mundo. Isso me seduz. Um aceno difícil de abraçar. Gosto disso. Não há preocupação com a morte, o seguimento da vida, uma outra vida, semelhantes, não iguais.

Estágio difícil e próprio dos monges que aos prazeres da vida renunciam, sem família, gostos pessoais, atividades, busca da alegria e felicidades mundanas. Por isso tenho vários Budas nas posições indicativas da espiritualidade. Mas não sou budista acreditado e submisso como os monges às renúncias, sou um cidadão comum com família e infestado dos desejos da curiosidade humana que também trazem muitas alegrias, mas também os sofrimentos aos quais os budistas estariam imunes pela compreensão vinda do desapego a tudo. Outro tipo de vida, mas seria vida onde pulsam emoções? Complicado. Admiro esse estágio alcançado. Sou pequeno para chegar a tanto, um outro mundo ainda nesta vida.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 25/04/2020
Reeditado em 25/04/2020
Código do texto: T6928474
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