CREDIBILIDADE JORNALÍSTICA
Reportagens de “O Cubo” e da “Página de Santo Antão, dão conta de que, na tarde de ontem, apesar das disposições da Organização Mundial da Saúde, flagraram o Presidente caminhando, sem máscara, pelas ruelas da Granja do Retificado. Protegidos, atrás de frondosa bananeira, os jornalistas ainda puderam ouvir quando o caminhante, sem qualquer pudor, deu dois sonoros peidos.
Segundo especialistas há estudos da ONU, na área ambientalista, que garantem serem, tais peidos, sensivelmente prejudiciais ao meio ambiente por serem compostos de gases gerados por microrganismos presentes nas salsichas, de péssima qualidade, produzidas no Brasil. Como se sabe, o cachorro quente é alimento comum no cardápio presidencial servido, inclusive, em reuniões palacianas substituindo lagostas, camarões, queijos nobres e outras iguarias...
Sabedores do ocorrido e sempre com o objetivo de proteger o meio ambiente, políticos e causídicos já estão se articulando para elaborar pedidos de investigação sobre as consequências dos peidos presidenciais e instruir pedidos de impeachment do Chefe do Executivo, cujo mando a cada dia é mais restrito.
Pelos corredores do Congresso não se fala em outra coisa a não ser em culpabilizar o presidente pelos prejuízos ambientais e pelas sanções internacionais que o fato possa despertar. Ao que parece, já existe proposta de reunião na OEA para sanções ao Brasil envolvendo, também, os “Direitos Humanos”.
Em decorrência, de concreto, parece que juristas e membros do Tribunal já se articulam para que seja enviado ao Congresso projeto de lei que proíba o presidente de peidar e de comer os, agora, demonizados “cachorros quentes”, causadores da diarreia mental do jornalismo nacional...
Nas redações, os membros das equipes da reportagem estão sendo recriminados por não terem usado qualquer recurso para a gravação dos peidos presidenciais o que reforçaria a credibilidade da imprensa e proporcionaria um gigantesco furo de reportagem.