NOSSA CURTA EXISTÊNCIA.

Nascemos e o relógio do tempo começa a marcar nossa curta existência. É muito veloz. Ninguém percebe com clareza essa incrível velocidade, ela se mostra, simplesmente acontece.

Por quê? Estamos entregues a várias alterações da vida do nascimento até nos tornamos adultos, significativas mudanças. Após, pela linearidade de acontecimentos a velocidade aumenta, sem mudanças de destaque, como no inicio, na primeira idade, infância, puberdade e adolescência.

Mergulhamos, em seguida, na superficialidade e na necessariedade.Esta para sobreviver, aquela para "tentar” aparecer.

É o vento da sociedade que sopra forte e empurra para o lado do ser e consumir, disputar, nada mais.

O egoísmo, motor quando não é fruto de doença (paranoia), é a alavanca. Se uma dissecação do tempo as mentes medissem, não se entregariam a bobagens, decepções, frustrações, conflitos e disputas vãs, simplesmente viveriam a alegria do momento.

Se alguém me perguntasse o que há de melhor na vida responderia, ser e ficar alegre, sempre que puder, viver a vida, vivendo simplesmente dentro de meus limites, ainda que possa ter mais e viver muito mais materialmente, mas pobre interiormente.

Pobres e ricos têm a mesma expectativa no tempo de existência. No banco do tempo, todos são miseráveis.....

Temos um banco do tempo onde quantidades de tempo acumulado, impiedosamente, se exaurem, um tempo muito curto.

No final do tempo, em passe de mágica, tudo se transforma. Para onde vou? Os mais tolos, por vezes célebres, tateiam no escuro da inconsciência não tão inconsciente. Nada posso admitir, além de pertencer à natureza, dizem. Como? E o quê se pode admitir? Inadmitir tudo, é razoável, aceitável, até inteligente, mas inadmitir ou admitir seja o que for, sem explicar...tolice.

Não se explica o desconhecido, nem o inicio do mundo, da vida, nem seu término. Desafia a todos....Todo o conhecido é limitado, o desconhecido, como diz o vocábulo, se autoexplica.

Menos o tempo, ele é o fator maior que dá o norte de tudo e a escala da vida, de tudo que vive, esse é o dragão que engole tudo, em pouco e curto espaço.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/04/2020
Código do texto: T6924812
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