O MAU CARÁTER E A DOENÇA DO CORONAVIRUS.
O aproveitamento da doença que acomete o mundo colocou os doentes do caráter a tentar reerguerem ideias desastrosas e sepultadas pela humanidade que pensa com dignidade. Doentes de caráter nunca deixaram de encurralar as liberdades, como decrépitos que habitam fossas, rodapé da inteligência, valas fétidas de onde ainda ruminam com o baixio da língua que mal soletram e quase babam em manifestação difícil de comunicar.
De onde vem a doença que lhes deu uma pequena fresta para conturbarem? Do curral do comunismo, que sem oxigênio acenou e abriu os braços para o liberalismo, a China.
Encarnam todos o mau caráter. Se retiraram das civilidades e deram as costas à civilização. Tentam instalar os impropérios das razões faltas de forma e conteúdo, inermes de aparelhamento e inertes de movimento hígido que aclare e congregue antes de dividir e fragmentar.
Inversamente o bom caráter não comete injustiça, ela é a ruína das sociedades e delas se tem formado as leis para reequilibrar a sociedade quando existente conflito de interesses.
Quando cometida contra um homem a injustiça, a ruptura do dever ameaça toda a humanidade, incorpora o campo de manobra das ideias negras, sombrias, dá o primeiro passo do péssimo caráter, pois tudo sonega do dever pessoal e de cidadania.
Nessa conduta, nessa postura, estão incorporados todos os movimentos que tentaram e conseguiram por algum tempo manietar porções da humanidade, principalmente o comunismo, já que o nazismo foi fruto de ato insano, embora ambos tenham sido genocidas e sonegadores, castradores das liberdades civis e públicas.
Conseguiram e buscaram a restrição das liberdades como hoje acontece com os ilhéus encarcerados em Cuba.
Não há como por freios nesses direitos conquistado pelo homem presididos pela liberdade. Lembrem-se da cortina de ferro que era de vidro, do muro de Berlim que era de pó, e da URSS posta a correr na época própria depois de muito matar e fazer sofrer.
Não há como retirar a liberdade do ser humano impunemente. Um ato da mais infeliz falta de raciocínio, uma ideia que poucos de seus cultores ignaros conhecem a origem que seria um sonho pela ausência de Estado, pela total harmonia e linearidade de classes, o conceito anárquico hígido e impossível. Tanto que o móvel é a ditadura de princípios.
O Estado, será sempre acionado, por mais que o Juiz-Estado não retorne com celeridade o equilíbrio da relação violada.
Ninguém põe barreira no horizonte alcançado sem punição, nem se reduz a distância já percorrida que fez brilhar a luz do convívio sadio.
Da injustiça reparada o injusto deve fazer escola, refletir.
O bom caráter ensina para viver e fazer viver, vive ensinando e ensina vivendo, não prolata discurso sem assunto, tem uma vida de trabalho, vive para a comunhão e o amor, mas não deixa sem reparos a indiferença aos valores descritos como minimamente justos, expulsa os demônios como fez Cristo com os vendilhões do templo, é seu dever, não deve ser um anestesiado expectador do desvalor.
Acorda a madrugada para com grito guerreiro mostrar o que aprendeu e continua a aprender, morrer aprendendo sempre, ter uma vida de utilidade e respeito, por isso nele o broto será flor e o dia noite para abrir a alvorada. Nunca arrefecerá, mas propugnará pelo que necessitam todos; dignidade.