HÁ OS QUE PENSAM QUE O CORONA PODE SER O AUSCHWITZ DE HOJE

Os invernos em Auschwitz - Birkenau, Polônia, são rigorosos, tudo embranquece com a neve, o frio do inverno é insuportável, para quem tem a cobrir o corpo somente trapos.

Foi no complexo de campos de concentração de Auschwitz - Birkenau, que os nazistas promoveram o segregamento daqueles que eram tidos, como ameaça a raça ariana. Ali promoviam a seleção de quem morreria e quem trabalharia até a morte, mas enfim todos morreriam.

Aqueles que demonstrassem que suportariam o trabalho eram separados para este fim, os demais eram levados as câmaras de extermínio. Não havia escolha, o confinamento durava enquanto tivessem uma gota de vida para ser trocada por trabalho.

Contrariando a previsão que todos sucumbiriam, muitos sobreviveram para contar o que se passou ali. Contrariedade justamente porque os seres vivos não são equações matemáticas, mas regem-se pelo fluído da vida, tão sistemático e imprevisível.

Passados quase 80 anos, ressurge o pensamento da seleção entre seres melhores e piores, para viverem e morrerem.

Todos devem ter as mesmas chances, independente de custarem isto ou aquilo, se não estaremos deixando cair uma gota de sangue na boca do nazismo para que se levante como um vampiro ávido por vidas.

Que bom que hoje podemos escolher pelo isolamento e até afrontar o regramento, mesmo com o risco, em alguns lugares, de severas punições.

Como não estamos em Auschwitz-Birkenau, então os parcos recursos terão que ser repartidos entre todos, assim que se adotem medidas preventivas para que eles não se esgotem, pelo descuido das medidas necessárias para evitar a proliferação desta praga.

Entre o barato e o caro, sempre será mais barato prevenir.

Se a previsão é que o transporte público entre em colapso, pelo custo das viagens com somente passageiros sentados, que sejam subsidiados, ou tenham os preços majorados, pois é melhor continuar trabalhando e produzindo, do que ficar desempregado e sem transporte.

Que as mentes brilhantes para reeditar as seleções de Auschwitz-Birkenau, ponham-se ao trabalho, para encontrarem soluções preventivas que não imobilizem a sociedade e muito menos decidam pela morte!