A CALMA. A PAZ. O MANTO DA VIRGEM.

A calma da eternidade, onde não há sofrimento, doença ou morte, não está tão longe como pensamos.

Estamos no deserto do movimento em contrapartida ao crepitar das emoções incendiadas em nosso cérebro que rodopia em conjecturas sem um mínimo de referência para descansar na paz anterior.

O que será o amanhã?

Sempre possível antever sem grandes sobressaltos quando navegamos mares previsíveis sem a tormenta que se abateu sobre a humanidade. Ainda que o futuro seja imprevisível.

Não há acesso à calma por todos desejada. Não se dava o devido valor ao que se tinha, dois meses atrás.

Há um cansaço cerebral em todos, por multiplicados questionamentos de como será o amanhã.

Na Catedral de Chartres na França, uma hora de Paris em trem de grande velocidade, "Train Gran Vitesse", respira-se paz, extasiados diante dos mais famosos vitrais do mundo, o “bleu de Chartres”.

Os peregrinos depois de longas jornadas, dormiam nas enormes pedras de seu vestíbulo, gigantescas lajes e em declive para facilitar a lavagem onde repousavam "às centenas" os fieis.

Catedral fantástica tantas vezes reedificada, devorada pelo fogo restando após as chamas somente a IMAGEM E O VÉU DA VIRGEM, de Nossa Senhora. Reconstruída pelos seus habitantes locais a Catedral por duas vezes, carregando gigantescas pedras com as próprias mãos.

Que todos possam dirigir seus olhos para essa imagem de fé, andar milhas e milhas com seus próprios pés para alcançar o véu da Virgem, e descansar. Ter paz.

No momento em que interiorizarmos a Dor de Maria, suas aparições e mensagens de paz, nossa pequenez diante de Sua grandeza se agiganta, e a calma invadirá nossos interiores e teremos a segurança, pois seu poderoso Manto nos cobre a todos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/04/2020
Reeditado em 18/04/2020
Código do texto: T6920929
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