CREIO QUE O MAL NÃO LEVA AO BEM. CORONAVIRUS, AO BERNARD.

Eminentemente respeitáveis porque sérias, pautadas pela análise secundada pelo embasamento, suas razões. Me alongo para recepção dos que se propõem aceitar a curiosidade que envolve o momento. E faço por sentir a utilidade e aproveitamento de meu exercício no espaço, por hoje não ter menos de 300 leituras diárias em minhas páginas, o que mais motiva. Leitura, portanto, para os que têm curiosidade.

Importantíssimo seu comentário na crônica, “TRISTE..MUITO TRISTE”, e aqui considero, o "não sabemos o que pensar".

Não conhecia a mensagem psicografada. Sobre o mal ideológico referido sabemos que está sempre em movimento, não mais tão difuso, mesclado hoje com o sistema liberal. Mas um perigo sempre tudo que corta liberdades, permitidas as que interessam aos estados totalitários.

Essas trocas cíclicas, reencarnações, não alcanço. E antes de publicar esses pontos de visão, itero posições sobre a “Densidade Espírita”, como respeitavelmente vejo e reedito crônica.

O importante na mensagem, assim recolho, é a sintonia binária que busca o bem, mesmo que o veículo seja o mal, a doença virulenta e desestabilizadora de todo o Planeta.

2150 seria ano pela mensagem psicografada, como termo de alcance de grande espiritualização dos homens, e o momento atual é importante para que lá chegue a humanidade e melhore. Seria expiação para purificação? Quantas gerações até lá beneficiadas pelo pagamento da atual, com grandes sofrimentos? Qual a justiça distributiva dessa equação, distributividade tão bem equacionada pelo Doutor Angélico?

E entram em embate as teses para clarificar se o fenômeno patogênico atual seria um bem para a humanidade nesse sentido, ou um mal como aduzi na crônica. Um maniqueísmo centrado na balança.

Concorre poder ser ainda um alerta para a reinante discórdia movida pelo interesse que desconhece a fraternidade e agride a natureza.

Na realidade fico com Tomás de Aquino, o Santo e filósofo inigualável, para quem o “mal não é necessário”.

Por que o mal conduziria ao bem? Por que necessário um sofrimento que surge, mesmo para os sadios e jovens, “ex abrupto”, para aterrorizar, aprisionar vontades legítimas e normais, sacrificando vagarosamente, e até matar?

Aceita-se que seja um momento para analisar nossas fragilidades, sem dúvida, mas sem que seja encaminhado para o bem o que gera imenso mal, deixando rastro de luto e sofrimento, e veja, sem direito até a sepultamento condigno pelos parentes os mortos.

Diz você em comentário na minha crônica: “Ontem foi a terceira vez e meu pensamento continuava na linha do Nada que aprisiona pode ser um bem. Hoje recebi pela quarta vez, sempre de fontes diferentes. Honestamente não sei o que pensar. Concluo que talvez eu não seja tão espiritualizado como supunha.”

Não se cuida disso, sim estamos atônitos, “não sabemos o que pensar”, o mal é imenso e nunca visto.

Tudo que traz desproporção não usual, gera a angústia que inibe a caminhada proporcional de pensar. Desproporção/proporção.

Nunca pensaríamos que o mal traria o bem, em horas comuns.

Mal que conduz ao bem resta infinitamente enigmático.

A singularidade nunca vista impõe severa interrogação aos irrequietos espiritualizados, como você encarna.

Que sabemos de tudo? Nada, ou um pouco do quase nada. Mas Tomás de Aquino quase ao término de sua Obra Máxima, Suma Teológica, que resolveu infinitas questões humanas, interrompeu o trabalho e afirmou que tudo que escrevera era palha. Teria visto Jesus conforme biógrafos.

Difícil ficar longe do “mal não é necessário” do Doutor Angélico.

Mal e bem serão sempre antagônicos, antônimos um do outro, excludentes.

Mal não leva ao bem. Como o primeiro seria veículo do segundo?

Sobre o convívio impossível discorrer, é impossível. Diz respeito aos opostos que se excluem, sucumbe à lógica filosófica.

A filosofia não parte de princípios contrapostos para explicar, da oposição de conceitos ou princípios. Parte do inexatamente conhecido ou do hipoteticamente desconhecido. Não pode partir da contraposição quem inicia avaliação de dados conhecidos embora de forma inexata ou do desconhecido. Tão antigo quanto a luta entre o bem e o mal é o seu questionamento, mas o Cristo com a agudeza profunda de sua inteligência deixou o livre arbítrio, leia-se manifestação da vontade, como meio de escolha.

E Ele, o CRISTO, SENHOR DO MUNDO, que nos legou a escolha, ESCOLHERIA O MAL PARA CHEGARMOS AO BEM?

Creio que não .

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/04/2020
Reeditado em 27/04/2020
Código do texto: T6920454
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.