Copacabana Palace e Jorge Ben Jor
TENHO certeza que várias hermanas e hermanos vão escrever sobre a demissão do ministro da saúde. Estou dentre os que acham que a demissão foi arbitrária e um atentado à saúde pública..
Mas prefiro comentar e divagar sobre outro fato que li na imprensa. É que depois de 97 anos funcionando, o Copacabana Palace, do Rio, fechou suas portas, desde segunda-feira. Desnecessário desenhar sobre esse hotel, há até um livro sobre ele, escrito pelo saudoso jornalista Ricardo Boechat. Nele se hospedaram reiss, rainhas, toda espécie de nobres, imperadores, presidentes da república e celebridades diversas. O Copa é uma marca registrada do Rio de Janeiro. E famoso no mundo inteiro. Mas sobre o fechamento houve algo inusitado e arretado: o Copa ainda continua com um hóspede que mora lá desde 2018 quando sua casa na Tijuca entrou em reformas, mas ele preferiu continuar no Copa com sua esposa. Refiro-me ao cantor e compositor Jorge Ben Jor (antigo Ben), ele ficou com sua esposa Domingas Meneses. Ofato foi noticiado até no New York Times (numa música W/Brasil, o cantor fala nesse jornal).
Em meio a tanta noticia ruim, estatísitcas macabras, faj=ke news e o escambau de tristeza, achei essa notícia linda, algo como melancolia chique, nostalgia e, claro, poesia. Fico pensando no compositor e sua esposa e seu violão, curtindo a quarentena e cantando canções de sua autoria. E se cair uma chuvinha, ele vai cantar, "Chove chuva, chve sem parar...". Viva Jorge Ben Jor (para mim Ben). Inté.