Vala comum - Nova Iorque - Crédito de imagem: Google




 

O OUTRO LADO DA PANDEMIA
 

O vírus COVAD-19 declarou-se pela primeira vez em dezembro próximo passado, pelo menos é o que os chineses quiseram fazer crer ao mundo. No entanto, há evidências de desaparecimentos misteriosos de médicos e cientistas, sobretudo na província de Wuahn, onde a crise se declarou e se suspeita de encobrimento.
Em boa verdade se diga que também houve uma postura algo egoísta por parte dos países ocidentais, ignorando a gravidade do ocorrido, sobretudo a partir de janeiro, quando as notícias de muitos mortos na China foram chegando. Daí que alguns cristãos ortodoxos, e não só, digam que houve a mão castigadora de Deus no que se seguiu.
Passados quase quatro meses desde o início do ano, o pânico instalou-se em muitos países e no meio de alguma confusão, só agora a OMS se pronuncia a favor do uso de máscaras na rua, dando o dito por não dito.
Apura-se um total de trinta e cinco mil mortos em todo o mundo, mas sem rigor, constatam-se muitos óbitos mesmo em países economicamente relevantes, o que também faz temer nas consequências, pois as perdas são em vidas humanas e também em termos económicos, prevendo-se que o PIB dos países em geral baixe bastante, com as consequentes perdas no rendimento das empresas e no das famílias.
Setores como o turismo, a hotelaria e a restauração sofrem muito nas suas receitas, quase reduzidas a zero. O trânsito da aviação foi reduzido à sua mínima expressão. A indústria e o comércio em geral também estão praticamente fechados, contribuindo para o agravamento da crise económica.
Para minorar esta situação é indispensável, desde que possível, a intervenção dos governos injetando dinheiro, direta ou indiretamente nos bolsos das pessoas, como está a acontecer no caso da Alemanha e dos Estados Unidos. No entanto, escusado será dizer que estes e todos os outros países serão afetados em termos económicos. Os peritos em finanças perspetivam um futuro pouco risonho, tudo dependendo da duração da pandemia e seus efeitos.
E as pessoas, como reagem perante o confinamento obrigatório? Em muitas situações mal, sendo extremamente penoso no caso dos idosos… Já bem basta eles constituírem o maior número de vítimas das estatísticas…
Sobre a importância do confinamento, a maioria das pessoas entende que tal previne o perigo de contágio, mas não basta usar a máscara, ela tem de ser trocada ou então fortemente higienizada, caso contrário será um veículo transmissor de vírus.
No entanto, causa alguma estranheza verificar que nos países do norte da europa, em teoria mais vulneráveis à propagação da doença pois são de clima frio, as pessoas ignoram a necessidade de confinamento e enchem as esplanadas, passeando alegremente pelas movimentadas ruas de muitas cidades da Finlândia, da Noruega e da Suécia… O que é certo é que a sua taxa de mortalidade é bastante baixa.
O outro lado da pandemia prende-se com a diminuição da poluição na atmosfera, diminuição das perdas de água doce e a inundação das zonas nas orlas marítimas, precavendo graves desastres ecológicos e milhares de mortos no futuro.
Além disso, a crise deu-nos mais tempo para cada um, nos lares houve mais preocupação com o outro, há mais solidariedade – empresas redirecionaram a sua produção para meios de proteção contra o vírus, produzindo máscaras, viseiras, roupas específicas e até ventiladores e mesmo em casa muitas pessoas também produziram máscaras para distribuição gratuita.
De qualquer modo, acho que o mundo ocidental acordou tarde para o problema e isso vai refletir-se nas consequências.
Não adianta “chorar sobre leite derramado” e agora há que seguir em frente!
Sem descurar a pesquisa para encontrar soluções que curem ou pelo menos possam prevenir este perigoso agente patogénico, precisamos ter Fé, prosseguir no tempo e acreditar que o ser humano é resiliente e já passou por muitas privações ao longo da História, ultrapassando-as sempre.
Também havemos de passar mais esta dura provação.
Entretanto, CUIDEM-SE!
 
 



 
Ferreira Estêvão
Enviado por Ferreira Estêvão em 10/04/2020
Reeditado em 10/04/2020
Código do texto: T6912687
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